A violência e
a ineficiência contra à saúde, à violências è as políticas públicas
referentes às mulheres foram temas semana passada na Câmara Municipal de
Fortaleza, e Barbalha foi destaque no debate. As vereadoras Tamara
Holanda (PSDC) e Toinha Rocha (PSOL) subiram à tribuna para tratarem do
assunto. Enquanto Tamara Holanda criticou a ineficiência de políticas
públicas voltadas para a saúde das mulheres, Toinha Rocha criticou a
violência contra o gênero feminino.
De acordo com
a parlamentar do PSOl, o Brasil é, atualmente, o sétimo País, entre 84
países do mundo, que mais mata mulher por violência doméstica. Segundo
Toinha Rocha, nos último 30 anos, entre 1980 e 2010, foram assassinadas
no País mais de 92 mil mulheres, onde 43 mil e700, pelo menos, foram
assassinadas na última década no Brasil, vítimas de violência doméstica.
Conforme a parlamentar, os números de violência contra a mulher também
são preocupantes no Estado.
O Nordeste,
aponta, é a segunda região com maior número de homicídios contra as
mulheres. Enquanto isso, o Ceará, revela, é o 22º estado no ranking,
sendo Fortaleza a 16º capital nesse índice, matando 5,8 mulheres a cada
100 mil mulheres, tornando-se a sétima capital em números absolutos.
Segundo
Toinha Rocha, esses são dados do Mapa da Violência 2012, o qual apontou
que Barbalha é o 16º Município em homicídios femininos, num quadro de
577 municípios brasileiros. "Mas na Região do Cariri só há delegacia da
mulher em Juazeiro do Norte e no Crato. Não há em Barbalha", alertou a
parlamentar, destacando que Fortaleza possui quase três milhões de
habitantes e conta com apenas uma única delegacia da mulher. "O que é
absurdo", comentou.
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