quinta-feira, 21 de março de 2013

VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES EM BARBALHA

A violência e a ineficiência contra à saúde, à violências è as políticas públicas referentes às mulheres foram temas semana passada na Câmara Municipal de Fortaleza, e Barbalha foi destaque no debate. As vereadoras Tamara Holanda (PSDC) e Toinha Rocha (PSOL) subiram à tribuna para tratarem do assunto. Enquanto Tamara Holanda criticou a ineficiência de políticas públicas voltadas para a saúde das mulheres, Toinha Rocha criticou a violência contra o gênero feminino.

De acordo com a parlamentar do PSOl, o Brasil é, atualmente, o sétimo País, entre 84 países do mundo, que mais mata mulher por violência doméstica. Segundo Toinha Rocha, nos último 30 anos, entre 1980 e 2010, foram assassinadas no País mais de 92 mil mulheres, onde 43 mil e700, pelo menos, foram assassinadas na última década no Brasil, vítimas de violência doméstica. Conforme a parlamentar, os números de violência contra a mulher também são preocupantes no Estado.

O Nordeste, aponta, é a segunda região com maior número de homicídios contra as mulheres. Enquanto isso, o Ceará, revela, é o 22º estado no ranking, sendo Fortaleza a 16º capital nesse índice, matando 5,8 mulheres a cada 100 mil mulheres, tornando-se a sétima capital em números absolutos.

Segundo Toinha Rocha, esses são dados do Mapa da Violência 2012, o qual apontou que Barbalha é o 16º Município em homicídios femininos, num quadro de 577 municípios brasileiros. "Mas na Região do Cariri só há delegacia da mulher em Juazeiro do Norte e no Crato. Não há em Barbalha", alertou a parlamentar, destacando que Fortaleza possui quase três milhões de habitantes e conta com apenas uma única delegacia da mulher. "O que é absurdo", comentou.

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