As despesas com produtos e serviços mais consumidos no carnaval subiram 7,42%, entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2015, patamar próximo da inflação acumulada no mesmo período, que foi de 7,66%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (IPC/FGV) do mesmo período. Entre os itens que mais subiram de preço, estão as bebidas alcoólicas e não alcoólicas: cervejas aumentaram 10,89% e os refrigerantes, 11,62%.
— Essa alta está relacionada aos impostos cobrados nesse setor, mas também está ligada ao perfil de serviço que tem esse setor. No valor da bebida, estão incluídos o salário do garçom que serve, os custos com a estrutura do estabelecimento, ar-condicionado, refrigerador… E sabemos que a energia subiu 18% e novos reajustes estão previstos — explica o economista André Braz, responsável pelo levantamento. — Os serviços, que estão ligados a este levantamento, tiveram uma elevação acima da inflação. Isso faz parte de um cenário de longa data que não está restrito apenas a área de lazer e turismo. Todos os serviços subiram muito, como mensalidade escolar, estacionamento e consultas médicas.
Alvo de campanhas no carnaval, a camisinha vendida em estabelecimentos comerciais teve alta de 8,99%. Vale lembrar que os preservativos são distribuídos gratuitamente nos postos de saúde do país.
Entre os alimentos, o café da manhã ficou 14,90% mais caro e os doces e salgados, 12,20%. O tradicional cafezinho teve alta de 12,06% e os sucos comprados fora de casa, 10,89%.
Já no grupo dos serviços, a tarifa dos hotéis aumentou 11,98% nos últimos 12 meses até janeiro de 2015. Os passeios turísticos seguiram a mesma direção, com alta de 1,90%.
Apesar do viés geral de alta, as passagens aéreas ficaram, em média, 4,15% mais baratas. Os protetores solares também tiveram baixa de 1,18%.
Com informações do O Globo
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