A série de problemas que a presidente Dilma Rousseff terá nessa nova legislatura na Câmara dos Deputados parece longe de ter um fim. Após perder o comando da Casa, com a eleição de Eduardo Cunha (PMDB), Dilma não poderá contar com uma bancada petista de enfrentamento, em sua defesa.
Levantamento realizado pelo jornal O Globo aponta que, dos 64 deputados petistas, apenas três eram deputados antes da chegada de Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, em 2002, e outros 21 - um terço da bancada - estão em primeiro mandato.
A maioria dos parlamentares é totalmente desconhecida de Dilma, que nunca teve uma atuação partidária intensa no PT. O mais experiente, entre os remanescentes da época do governo Fernando Henrique Cardoso, é Arlindo Chinália (SP), que está em seu sexto mandato e já presidiu a Câmara.
Henrique Fontana (RS) exerce o quinto mandato e já foi líder do governo e relator de uma das propostas de reforma política. Luiz Sérgio (RJ), também no quinto mandato, foi ministro da Secretaria de Relações Institucionais por um breve período e líder da bancada.
A ex-governadora Benedita da Silva (RJ) está no quarto mandato e foi senadora antes de Lula chegar à Presidência.
Os defensores de Dilma
A defesa do governo é feita por um número reduzido de parlamentares, como Chinaglia, Fontana, Paulo Teixeira (SP), Vicente Cândido (SP), Maria do Rosário (RS), Alessandro Molon (RJ), José Mentor (SP), Carlos Zarattini (SP), Reginaldo Lopes (MG), Zé Geraldo (PA), Vicentinho (SP) e os líderes do partido, Sibá Machado (AC), e do governo, José Guimarães (CE).
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