Conversei instantes atrás com o professor Aurélio Matias, dirigente do PC do B.
ele questionou o texto que escrevi hoje sobre o PC do B e as eleições de 2016 em que os comunistas estão aliados com candidatos ou são apoiados por partidos s que no âmbito nacional apoiaram o impeachment da presidente Dilma.
Em primeiro lugar, dizer aos amigos Aurélio, Lucas e o PC do B que em nenhum momento chamei o PC do B de golpista. Mas, apenas lembrei ao PC do B do Crato que a política numa eleição municipal não é preto e branco, mas diversa.
Ou seja, numa eleição municipal o que vale é a conjuntura local, os atores políticos, as lideranças locais e os partidos que muitas vezes tem posição diferente do quadro estadual e até nacional.
Por exemplo, lembrou Aurélio ,em jardim o PC do B tem candidatura própria e é apoiado pelo PR. O PR e o PC\ do B são aliados há muito tempo. Lá em Jardim que foi para a situação foi o PT. O PC do B mantém sua coerência.
em Juazeiro é igual. O PC do B apóia Gilmar Bender que tem na vice o PT.
Aurélio também me lembrou pé é verdade, que o PT em diversos municípios está liado de partidos como PR, PP e até PMDB, isso é normal pois o que vale nesta eleição é a conjuntura municipal.
Tudo isso eu concordo.
Mas no texto que fiz anteriormente foi apenas para lembrar essa realidade ao PC do B do Crato. Nada é preto e branco. A política é colorida, tem várias condicionantes. E vários caminhos e conjunturas precisam ser tomados e analisados.
Se no Crato o PC do B saiu sozinho, em Juazeiro está em um amplo palanque. Então, não dá para chamar os aliados de sempre de golpistas porque no Crato não apoiam o PC do B.
Não se pode transformar uma campanha municipal num palanque nacional. Dá problema e bate de cara no muro da avaliação incorreta.
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