sexta-feira, 8 de agosto de 2008

LEI ESTÁ SENDO DIFERENCIAL NA LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Após dois anos de sanção da Lei Maria da Penha, marco da luta contra a violência que atinge as mulheres, a maior parte da população brasileira afirma conhecer a Lei. "A lei está sendo um diferencial. Mesmo que as mulheres não saibam como ela funciona, pelo menos sabem que existe", afirma a farmacêutica bioquímica Maria da Penha, que deu nome à lei. Maria da Penha ficou paraplégica após ter levado um tiro do seu marido em 1983 e passou vários anos lutando por justiça. A pesquisa Ibope/Themis - Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero, que contou com o apoio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), revelou números positivos na avaliação da implementação da lei no país. Do total de 2002 entrevistados em 142 municípios brasileiros, 68% afirmaram ter pelo menos ouvido falar da Lei Maria da Penha; 83% aprovaram sua eficácia. Segundo a pesquisa, 33% dos entrevistados acreditam que a lei pune a violência doméstica; 21% pensam que ela pode evitar ou diminuir a violência contra a mulher; e 13% sentem que a lei tem ajudado a resolver o problema da violência. A percepção de que se trata de uma lei que coloca o agressor na cadeia foi encontrada em 20% dos entrevistados. No entanto, 5% acham que a legislação não tem resolvido o problema da mulher que sofre violência e 6% acreditam que a lei não funciona porque não é muito conhecida.

Site Adital

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