segunda-feira, 19 de julho de 2010

ESTADO DEVE RECEBER 146 AMBULÂNCIAS ATÉ DEZEMBRO

Até o fim desse ano, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) deve operar em todo o Ceará. Pelo menos é o que prevê a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), que recebeu, na tarde de ontem, as sete primeiras ambulâncias para a implementação desse novo modelo de atuação. A ideia da universalização do serviço tem como conceito a divisão do Estado em quatro grandes polos. O Litoral Leste - com sede em Eusébio e composto por 13 localidades - será ampliado, enquanto Sobral passará a operacionalizar a cobertura de toda a Região Norte e não apenas de si e entorno.Já as regiões “Central” e “Sul e do Cariri” serão criadas. A primeira com base em Canindé e a segunda com sede em Juazeiro do Norte. “Estamos fazendo estudos para ver quais cidades serão incorporadas ao Polo 1 (Litoral Leste)”, explica o titular da Sesa, Arruda Bastos.

Segundo ele, serão 146 ambulâncias distribuídas entre as áreas - todas já garantidas pelo Ministério da Saúde. Os veículos serão escoados conforme forem entregues e somente Fortaleza não receberá nenhum, pois continuará com o modelo municipal de gestão do Samu. “Mas, até o fim do ano, estaremos em todo o Estado”, assegura Bastos.

Menos lotação

Quando o sistema estiver em vigor, a Sesa espera minorar situações crônicas como a do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) que sofre com a superlotação decorrente do tratamento de doentes fora do perfil da unidade.

Com a construção dos dois grandes hospitais (Juazeiro e Sobral), de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 21 Policlínicas, a Secretaria acredita no melhor encaminhamento dos pacientes para órgãos especializados. “Vai ter redução de lotação principalmente nos nossos hospitais de urgência e emergência. Vamos dar uma resposta ao que existe de falta de regulação”, prevê Arruda.

Os casos simples serão direcionados às UPAs; os de média complexidade aos hospitais primários e os de alta complexidade às unidades de nível secundário. “Não é uma ação isolada. É todo um conjunto”, finaliza o secretário. (Bruno de Castro)

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