sexta-feira, 16 de julho de 2010
PESQUISA NO CEARÁ APONTA QUE VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS GERA ADULTOS COM PROBLEMAS MENTAIS
O Instituto de Prevenção à Desnutrição e Excepcionalidade (Iprede), divulgou o resultado d eu mestudo feito em 2008 que analisa e tipifica o tipo de violência contra crianças.
Na pesquisa 12% das 908 mães entrevistadas pela entidade, utilizam a violência, classificada como grave, como método educativo com as crianças. Nessa definição, estão ações como sacudir, enganar, sufocar, queimar, espancar e até ameaçar o filho com faca ou revólver.
Para a psicóloga e especialista em saúde mental, Luanna Rodrigues, a violência física na infância gera uma sociedade violenta com problemas de saúde mental. Em relação à violência não grave, a pesquisa revelou que 98,1% das mulheres dão palmadas nas nádegas e batem com objetos; puxam a orelha, o cabelo; dão beliscões, croques na cabeça, tapas na cara ou atrás da cabeça.
Em maior quantidade de violência, apresenta-se a palmada, pois foi um recurso usado por 50,8% das entrevistadas pelo Iprede. A psicóloga ressalta que a agressão física é uma forma de educar através do medo. Segundo ela, a criança não compreende o motivo da proibição e simplesmente deixa de fazer determinada ação porque tem medo de sentir dor.
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