Segue notíca da Câmara Municipal do Crato.
Apenas um comentário:a paalisia da prefeitura do Crato só não é maior que os problemas que o Crato vive hoje. O prefeito Samuel Araripe investiu mesmo em quê? A saúde acabada. A educação abandonada. População sem moradia ou qualquer projeto na área. O déficit habitacional do Crato é de 8 mil casas. Por que o prefeito não fez o Crato participar do Minha Casa, Minha Vida?
A resposta é simples. Não tem dinheiro para a contrapartida nem para fazer a infraestutura para construção das casas, como exige o projeto e a Caixa Econômica.
O Crato não aproveitou os recursos financeiros do Programa Minha Casa, Minha Vida I, concluído em 29 de dezembro de 2010. O Município foi contemplado com 995 unidades habitacionais, mas não construiu sequer uma casa.
Atendendo ao requerimento dos vereadores Pedro Alagoano (PSB) e Mara Guedes (PT), o gerente geral da Caixa Econômica Federal, em Crato – Mairto Antônio Garcia Neves, participou da sessão ordinária da Câmara Municipal do Crato na última segunda-feira.
Ele afirmou que a falta de um projeto apresentado por uma construtora junto a Caixa, foi o principal motivo da não realização do projeto, no Município. Mairto disse que, agora, é necessário que se aprove a dotação financeira para o Minha Casa, Minha Vida II, para que o Crato volte a se credenciar a construir as unidades. "O crato perdeu em dinheiro um volume de quase R$ 40 milhões, acrescentou o gerente.
O secretário de Infraestrutura do Município, José Muniz, também participou da sessão. Questionado por que o Crato não construiu uma só casa com recursos do programa federal, Muniz explicou que nenhuma construtora se interessou em apresentar um projeto à Caixa Econômica. Ele afirmou que o programa exige que o terreno tenha toda infraestrutura, como também, em torno da área.
A vereadora Mara Guedes disse que faltou mais empenho por parte da Administração Municipal, para dotar os terrenos de boas condições estruturais, como também buscar construtoras interessadas no projeto.
o vereador Pedro Alagoano lamentou a perda do investimento para o Crato. Agora só resta esperar que a Prefeitura se organize para não desperdiçar os recursos da próxima edição do programa, afirmou.
O secretário de InfraEstrutura informou que existem dois terrenos já sendo observados para receberem as unidades habitacionais. Um se localiza, ao lado do Liceu de Artes e Ofício, no Bairro Seminário, onde já existem todas as condições físicas e sociais, mas é preciso dotar o terreno de estrutura. Outra opção é o terreno que se localiza, na Rua Caloré, no Barro Branco, próximo ao Muriti. já apareceu uma construtora (R Carvalho), de Feira de Santana - BA, interessada, em comprar o terreno, mas desistiu.
A vereadora Joana Pedroza - PSB, cobrou do prefeito Samuel Araripe mais investimento em água, energia, calçamento, posto de saúde e escola. "São condições básicas para atrair empreendimentos privados, como construções de conjuntos habitacionais e indústrias. "O Crato tem que se preparar para o futuro. O povo não pode ficar com o prejuízo", concluiu a vereadora. O presidente da Câmara, Florisval Sobreira Coriolano - PTC, também solicitou do Governo Municipal mais dedicação para que as famílias, cadastradas no programa não sejam, novamente, prejudicadas. "A Câmara cumpriu seu papel como um fórum de debate das questões populares", finalizou Florisval.
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