O julgamento de Luiz da Costa Farias, o Luiz Macaxeira, deveria acontecer hoje, dia 26, mas foi adiado pela nona vez. O advogado nomeado para defesa do réu, Paolo Giorgio Quezado Gurgel, já tinha audiência designada para esta data em outra cidade do Ceará. Neste caso, tem que dar preferência à primeira intimação. No último dia 27 de maio não aconteceu porque o Promotor de Justiça, Rembrandt de Matos Esmeraldo, sofreu um acidente com moto em Lavras da Mangabeira e não pôde comparecer.
A sessão do Tribunal Popular do Júri foi remarcada para às 08h30min do dia 18 de julho no auditório do Fórum Desembargador Juvêncio Santana em Juazeiro. Luiz Macaxeira é acusado da autoria intelectual no assassinato de Luis Felizeu Birô, o Luizinho, morto com 32 anos na recepção do Verde Vale Lazer Hotel no dia 14 de novembro de 2006. Quando do adiamento em maio, o Juiz Mauro Feitosa conversou com parentes da vítima agendando o julgamento para este dia 26 de junho.
A 1ª Vara Criminal da Comarca de Juazeiro continua sem um defensor público já que Iranildo Feitosa foi removido para o setor de petição inicial da defensoria pública. Enquanto isso, a Juíza Ana Raquel Colares dos Santos Linard reassumiu a titularidade desta vara criminal. Quando vier acontecer o julgamento de Luiz Macaxeira, este não deve sentar no banco por se encontrar foragido e a sessão vai ocorrer à revelia do acusado.
No dia 17 de março o julgamento já tinha sido adiado pela impossibilidade da presença do representante do Ministério Público e já era o sexto adiamento. Antes, em agosto de 2013, houve novo desentendimento entre o defensor Iranildo Feitosa e a juíza Ana Raquel. Num determinado momento, ele havia se auto declarado suspeito e impedido para atuar neste caso quando a magistrada pediu à Defensoria Pública a indicação de um substituto se surpreendendo com a decisão de Iranildo em voltar atrás.
De acordo com os autos do processo, ele teria mandado seu cunhado Cláudio Pereira de Souza, de 28 anos, matar o funcionário quando este recebia clientes na recepção do hotel. A execução foi filmada e o caso teve grande repercussão, sendo motivado por conta de uma dívida de R$ 3 mil a Luiz Macaxeira. Em julho de 2011, Cláudio morreu em um acidente de trânsito na BR 101 no município de Santa Luzia do Itanhy (SE).
Site Miséria
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