A insegurança em áreas comerciais deste município tem levado comerciantes à descrença da atuação da Polícia quanto aos assaltos e arrombamentos constantes que têm ocorrido. Mesmo com aparato de segurança particular, envolvendo custos altos, os empresários afirmam que não há viabilidade de trabalhar sem que tenham que pagar caro para se manter do comércio na cidade. Eles alegam a ausência de um policiamento mais ostensivo no Centro da Cidade, principalmente nas ruas mais movimentadas, como a São Pedro. Os arrombamentos às lojas têm sido cada vez mais corriqueiros e não são poucas as que já passaram até por mais de um dano ocasionado pela falta de segurança.
Em menos de oito dias, o proprietário de uma papelaria da cidade, Rafael Rodrigues Vieira, diz que teve seu estabelecimento invadido por ladrões duas vezes, mesmo com os recursos utilizados para manter a segurança do seu comércio, na Rua Delmiro Gouveia, no Centro. Os prejuízos contabilizados somam mais de R$ 8 mil em computadores, impressoras e insumos de materiais de informática.
"Temos medo de trabalhar e chegamos a uma situação insustentável de não esperarmos mais dos aparatos policiais, porque não resolvem o problema", afirma o comerciante descrente das instituições de segurança. Ele disse que, da primeira vez em que foi assaltado, há três anos, ainda registrou boletim de ocorrência na delegacia. "Na verdade, foi um dia perdido para mim. Não resolveu nada", diz. E dessa vez, ele foi mais enfático e disse que sequer iria registrar o arrombamento, por saber que seria apenas mais um registro. Ao invés disso, decidiu investir mais em segurança, colocando câmeras em sua loja, além de apelar para a fé de não ser roubado.
Diário do Nordeste
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