O deputado federal Jair bBolsonaro (PP-RJ) foi vaiado neste domingo, 15, no Rio de Janeiro, ao tentar participar das manifestações contra a presidente Dilma Rousseff que acontecem na capital fluminense e em mais de 50 cidades pelo Brasil.
No carro de som de Copacabana, um dos organizadores da manifestação perguntou se Bolsonaro poderia subir para fazer um discurso. Os manifestantes vaiaram e um dos organizadores repetiu a pergunta. A resposta foi "não'. Outro organizador então frisou que o movimento é apartidário e vai continuar assim. "Nenhum político vai subir no carro de som", disse.
Na semana passada, o Bolsonaro protocolou na Câmara um pedido da presidente Dilma Rousseff.
O ato antigoverno do Rio reuniu milhares de pessoas na orla de Copacabana. As duas pistas da Avenida Atlântica tiveram que ser interditadas por causa da quantidade de manifestantes. Às 11h, segundo a última avaliação da PM, o público era de 15 mil.
O clima era pacífico: manifestantes exibiam camisas e bandeiras brasileiras, pintavam o rosto, apitavam, batiam panelas e cantavam. Pessoas de diferentes idades e famílias inteiras participavam do protesto.
O público reunia manifestantes de diferentes idades e correntes ideológicas. Entre as faixas e cartazes mais frequentes estavam críticas a presidente Dilma Rousseff, pedidos para a saída do Partido dos Trabalhadores (PT) e da presidente do poder e pedidos pelo fim da corrupção. A manifestação também reuniu pedidos isolados por intervenções militares, inclusive com cartazes e faixas.
Site Brasil 247
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