terça-feira, 31 de março de 2015

Servidores da Saúde em Jardim continuam em greve

Servidores públicos lotados no setor da saúde de Jardim  realizaram, ontem pela manhã, nova manifestação defronte à Prefeitura de Jardim. Em greve desde o último dia 23 de março, eles cobram, reajuste na ordem de 6,41% em seus vencimentos, bem como melhores condições para exercerem suas funções, garantindo, desta forma, maior qualidade no atendimento à população.
Conforme o Sindicato dos Servidores Públicos de Jardim (Sindijard), cerca de 80% dos profissionais que atuam no setor aderiram ao movimento paredista. Entre os grevistas, estão médicos, psicólogos, dentistas, enfermeiros, além de técnicos em Enfermagem.
A paralisação da categoria foi decidida em assembleia realizada pelo Sindijard, no dia 12 de março, após diversas tentativas de acordo com a Prefeitura. Nos posto de saúde e no Centro de Atendimento Psicossocial (CPAS), os serviços estão sendo realizados, apenas, por funcionários temporários de nível médio.
A paralisação não atingiu os serviços disponibilizados no hospital do município. Servidores que atuam na unidade decidiram manter o atendimento à população mesmo durante o período de paralisação.
Conforme a presidente do Sindijard, Francirleia Filgueira, uma comissão formada em assembleia esteve reunida com o setor financeiro da Prefeitura para que fosse apresentada a pauta reivindicatória da categoria. "Nós estivemos reunidos com o contador da Prefeitura e, na ocasião, foi solicitado um prazo para que o município pudesse avaliar o impacto financeiro que o reajuste ocasionaria aos cofres da municipalidade. O prazo, no entanto, já venceu e, até agora, ninguém dá uma satisfação aos servidores", desabafou.

Ela afirma que a entidade tem procurado manter um canal de diálogo aberto com a prefeita do município, Ana Leda Luz, com o objetivo de que um consenso possa ser encontrado sem prejuízos aos servidores e ao próprio município. No entanto, afirma a sindicalista, a gestora tem se recusado a receber os grevistas. "Desde que a greve foi iniciada se tenta uma reunião com a prefeita. Ela, porém, não dá a menor importância ao movimento e não demonstra preocupação alguma em nos receber", afirma Francirleia Filgueira.

fonte: Diário do Nordeste

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