Entre as
7 horas da manhã de domingo e 7 horas da manhã de ontem foram registradas
chuvas em 61 postos pluviométricos do Estado do Ceará, segundo dados do site da
Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) atualizados às
14 horas desta segunda-feira.
Neste período, o total de municípios com chuva no Estado foi 50,
sendo a maior precipitação registrada em Missão Velha, na região do Cariri
(64.4 mm); seguida por Limoeiro do Norte (59.3 mm), na região Jaguaribana;
Brejo Santo (47 mm), também Cariri; Baturité (45.8 mm), na região do Maciço de
Baturité; e Russas (40.6 mm), também região Jaguaribana.
Previsão
Segundo as informações do site da Funceme, áreas de instabilidade
atmosférica devem continuar atuando sobre o setor norte do Nordeste (NE)
brasileiro, deixando as regiões cearenses com nebulosidade variável e com
possibilidade de chuva na faixa litorânea e no centro-sul do Estado entre a
madrugada e manhã. Nas demais regiões cearenses, céu parcialmente nublado ao
longo do dia.
Ainda de acordo com a Instituição, as condições atmosféricas
deverão ficar favoráveis à ocorrência de precipitações sobre o setor norte do
Nordeste (NE) brasileiro. Por isso, o Ceará deverá ficar com nebulosidade
variável e com chuvas isoladas no centro-norte do Estado, principalmente nos
períodos da madrugada e manhã. No sul do Ceará, há possibilidade de chuvas isoladas.
Análise
Na imagem do satélite METEOSAT-10, às 8h15 de ontem, os
meteorologistas da Funceme observaram poucas nuvens sobre o Ceará. A pouca
nebulosidade está associada ao posicionamento desfavorável de um Vórtice
Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) - sistema de baixa pressão atmosférica e
circulação horária a aproximadamente 12km de altura -, sobre o Nordeste
brasileiro, padrão observado nos últimos dias, responsável pela redução das
chuvas no Estado.
Quadra
chuvosa
O último prognóstico da Funceme, divulgado em 20 de fevereiro,
revelou que as chances de que chova abaixo da média nos três últimos meses da
quadra chuvosa são de 50%, enquanto as probabilidades para as categorias em
torno da média e acima da média são 35% e 15%, respectivamente. "É bom
ressaltarmos que se trata de um período diferente do que se referia a previsão
climática anterior. De toda forma, permanece sendo um quadro preocupante e o
governo do Estado continuará investindo nas ações de convivência com a
estiagem", explicou o presidente, Eduardo Sávio Martins.
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