terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sérgio Rolim pega mais 21 anos pela morte de Telma de Sousa

O bancário Sergio Brasil Rolim foi condenado por mais um crime de morte contra mulheres no Cariri. Recolhido à Penitenciária Regional do Cariri (PIRC), onde cumpre sentença de 96 anos de reclusão por estupro e assassinato, Sérgio, mais uma vez, foi julgado e condenado, agora, a 21 anos e quatro meses pela morte da vendedora de jóias Telma de Sousa Lima.




No julgamento, familiares e amigos de Telma de Sousa marcaram presença.


Aumenta para 116 anos a pena de Sérgio Brasil Rolim
O bancário Sérgio Brasil Rolim, em julgamento ocorrido, na última sexta-feira, 14, no Fórum Desembargador Hermes Parahyba, em Crato, foi condenado, pelo Tribunal do Júri, a 21 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado, como autor do crime de morte da vendedora de jóias Telma de Sousa Lima, 38. O crime, que chocou a população do Cariri, aconteceu no dia 25 de maio de 2001. O corpo da vítima, encontrado quatro dias depois do crime, na Floresta Nacional do Araripe, estava despido e em adiantado estado de decomposição .

O julgamento foi feito sem a presença do réu. Sérgio Brasil encontra-se recolhido à Penitenciária Regional do Cariri (PIRC), onde cumpre pena de 96 anos por estupros e assassinatos. O Ministério Público Estadual, representado pelo promotor de Justiça José de Deus Martins, exibiu um vídeo onde o réu, no momento de sua prisão, falava sobre os crimes com riqueza de detalhes. O depoimento do acusado chocou o público que lotou o plenário. O Conselho de Sentença, formado por sete membros, decidiu pela condenação do acusado.

O defensor público Bernardo Matos de Figueiredo Lima, que atuou em defesa de Sérgio Rolim, pediu a inocência do acusado, alegando existência de provas inconsistentes e, em tom de revolta, chegou a rasgar documentos em plenário. Sobre o resultado da condenação, Bernardo Lima disse que foi injusto. As provas elencadas pelo promotor José de Deus, com farta documentação, exibição de vídeo e áudio, foram convincentes para o Tribunal do Júri impor a Sérgio Rolim mais uma dura pena.

O juiz Djalma Sobreira, que presidiu os trabalhos, afirmou que o crime contra Telma de Sousa Lima aconteceu de forma covarde e sem chance de defesa, vez que o corpo foi encontrado despido e com as mãos amarradas para trás. Na leitura da sentença, Sobreira foi enfático ao afirmar que “Sergio Brasil Rolim foi o autor direto do delito, agindo com requintes de crueldade. Tem péssimos antecedentes e, sem boa conduta social, pois é envolvido em vários outros delitos, sendo, inclusive, integrante do famigerado escritório do crime e de personalidade voltada para a criminalidade”. A sentença será cumprida em regime fechado.





Jornal do Cariri
edição de 18/11/08

2 comentários:

cratenses pelo mundo disse...

fiquei muito feliz ao ler que a justiça está sendo feita,telma não merecia morrer de uma maneira tão cruel.

katia gabrielle disse...

essa pena ainda é pouca,comparada ao q esse monstro fez!