O PT corre o risco de ter neste domingo o pior desempenho de sua
história em Porto Alegre (RS), cidade onde a presidente Dilma Rousseff
construiu carreira política e vota.
A campanha no
município, governado por 16 anos seguidos pelo PT a partir de 1989, tem
como favorito à reeleição já no primeiro turno o prefeito José
Fortunati (PDT). O candidato petista Adão Villaverde pode não passar de
um distante terceiro lugar.
Deputado estadual desconhecido
no início da campanha, ele até agora não superou os 10% nas pesquisas. O
percentual é muito inferior ao patamar histórico do PT na cidade
-cerca de 30%.
O PT gaúcho não conseguiu que Dilma
participasse da campanha. Ela esteve no Estado só uma vez nos últimos
meses e evitou atritos com partidos que disputam a prefeitura e a
apoiam.
O governador petista Tarso Genro foi presença
constante na TV, e o ex-governador Olívio Dutra virou quase um
apresentador do horário eleitoral petista. O ex-presidente Lula apenas
gravou participação para a TV já no meio da campanha e não foi à cidade
para comícios.
O candidato do PT teve que responder
perguntas sobre o mensalão em quase todos os debates. Também arcou com
os desgastes do governo Tarso, que enfrentou uma sequência de protestos
do funcionalismo e de professores.
Na tentativa de reverter a
desvantagem, o programa eleitoral petista chamou Manuela D’Ávila (PC
do B), segunda colocada nas pesquisas, de “celebridade”. Na segunda
parcial da prestação de contas divulgada pela Justiça Eleitoral, o
candidato do PT informou ter arrecadado apenas um terço do declarado
por Manuela. (das agências)
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O
Um dos redutos petistas nas década dos anos 1980/90, a capital do Rio
Grande do Sul, onde a presidente Dilma fez carreira política, pode
representar uma importante derrota para o PT nas urnas em 2012.
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