Uma equipe de assistentes sociais de Barbalha viajou na noite da última terça-feira (29), para Fortaleza a fim de acompanhar o caso do bebê de dois meses que foi agredido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Infantil Albert Sabin. A principal suspeita é a mãe da criança.
O bebê, que estava internado em estado grave na UTI do Albert Sabin desde o sábado (26), com o diagnóstico de icterícia (amarelão) teria sido jogado várias vezes em um vaso sanitário, após um acesso de raiva de mãe, que teria se separado do marido e culpava a criança pelo rompimento. Essa não teria sido a primeira vez que a criança foi agredida. Segundo informações de funcionários da Maternidade do Hospital São Vicente de Paulo, de Barbalha, onde a criança nasceu, com apenas três dias de vida a criança teria sido agredida pela mãe, que é usuária compulsiva de drogas.
O caso teria sido descoberto por enfermeiras, que perceberam hematomas e manchas no corpo da criança, durante uma consulta de rotina. Na época, o Conselho Tutelar de Barbalha foi acionado e a mãe proibida de ver o bebê durante 10 dias. Durante a agressão sofrida na madrugada de ontem (29), no hospital de Fortaleza, a criança teria sofrido Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) e continua em estado grave, mas sem risco de morte. Uma enfermeira que fez os primeiros cuidados ao bebê informou que a violência ocorreu dentro de um banheiro do Hospital Albert Sabin e a criança só não morreu porque outras mães gritaram e a socorreram.
O bebê nasceu prematuro e ficou muito tempo sendo monitorado por uma equipe interdisciplinar da Maternidade do Hospital São Vicente de Paulo, em Barbalha. Depois da alta, foi solicitada uma consulta de retorno. Foi quando as enfermeiras viram hematomas nas pernas e manchas roxas e outros sinais de traumas. Os assistentes sociais acompanham o caso por todo o dia de hoje (30), na capital, enquanto o Hospital Albert Sabin aguarda o Conselho Tutelar para a volta dos dois a Barbalha.
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