A executiva nacional do PMDB decidiu nessa quinta-feira (17) que vai ingressar na Justiça para exigir o mandato de Genecias Noronha, recém-filiado ao Solidariedade (SDD), por infidelidade partidária, e de outros três deputados federais: Wilson Filho (PTB-PB), Benjamin Maranhão (SDD-PB) e Carlos Pitiman (PSDB-DF).
Com exceção do senador Eunício Oliveira, que se absteve da votação, toda a cúpula peemedebista votou a favor da norma, de autoria do líder do PMDB na Câmara Federal, Eduardo Cunha, que obriga o partido a cobrar judicialmente o mandato dos quatro congressistas.
Em entrevista ao jornal Aqui CE, Genecias afirmou que esteve reunido com Eduardo Cunha e Eunício Oliveira no começo da semana, mas não foi informado sobre o processo.
“Eles têm o direito de espernear, agora não vão cassar apenas o Genecias, não. Vão ter que cassar uns 50 que deixaram o partido também”, reclamou.
Antes de sair do PMDB, o parlamentar cearense tentou conseguir um salvo conduto para deixar a legenda e acompanhar o vice-governador Domingos Filho (PROS). O esforço foi em vão.
Na época, o próprio Eduardo Cunha alertou que a executiva nacional não “perdoaria os desertores”.
Genecias, então, pagou para ver. “Eles não podem cassar o mandato porque eu não cometi infidelidade nenhuma. Tenho certeza que essa é mais uma cartada do Eunício para me perseguir”, lança, voltando atrás na versão dada no dia de sua filiação ao SDD, em que garantia ter deixado o PMDB “numa boa” com o senador e líder do partido no Senado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário