O presidente estadual da PSDB do Ceará, Luiz Pontes, em entrevista à TV Diário, falou sobre os caminhos do PSDB, que deixou a posição hegemônica que ocupava no Ceará, para se tornar uma sigla pequena.
O encolhimento do partido com a debandada de deputados estaduais e outras lideranças, segundo ele, não desanima seus correligionários.
“As pessoas que trabalharam e estiveram à frente do PSDB para realizar as grandes transformações no Estado continuam no partido. É claro que temos um desafio pela frente, mas contamos com grande receptividade. Basta observar as 200 filiações que acabamos de ter”, declarou, ressaltando a adesão da classe médica ao partido, que anda magoada com o Governo Federal e o programa Mais Médicos.
Sobre as composições do partido para encarar a disputa pela sucessão estadual e pelas vagas abertas ao Congresso, Luiz Pontes afirma defender uma candidatura própria do partido, mas não descarta o diálogo com a oposição.
“Nós podemos discutir, dentro de uma democracia, para ver se aparece um nome. Se não, nós temos bons nomes para apresentar, inclusive o do ex-senador Tasso Jereissati, que nas pesquisas desponta como o melhor nome para o Senado e para o Governo”.
Sobre a dobradinha Eunício (Governo) e Tasso (Senado), ou ainda a composição entre tucanos e o PDT do deputado Heitor Férrer, o dirigente confirma: “Estamos mantendo contatos com algumas lideranças que fazem oposição ao atual governo, no sentido de encontrar um nome que possa vir a ser o nosso candidato ao Governo do Estado. Agora, não aceitamos entendimentos em cima de barganhas ou de cargos”, alerta.
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