Ao se referir ao ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal, a candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira (15) que o PT deveria pedir desculpas ao Brasil em razão de “malfeitos” ocorridos na estatal. Ela reiterou que ele foi mantido na companhia para "assaltar" os cofres da empresa.
A declaração da senadora ocorre em resposta ao PT, que denunciou na sexta-feira (12) a candidata do PSB ao Ministério Público Eleitoral por difamação à legenda. Na quinta-feira (11), Marina Silva afirmou, durante sabatina ao jornal "O Globo”, que o PT, seu antigo partido, colocou Paulo Roberto Costa na diretoria da Petrobras para "assaltar" os cofres da estatal.
"É realmente surpreendente que o governo do PT tenha mantido na Petrobras, por 12 anos, um diretor que se dedicou a assaltar aquela que era a maior e melhor empresa nacional. Ao invés de tentar constranger aqueles que cobram o PT por esses malfeitos o PT deveria explicar-se e pedir desculpas para o Brasil”, afirmou Marina Silva em nota divulgada nesta segunda em resposta ao processo do PT contra ela.
Conforme a assessoria da campanha de Dilma Rousseff, a legenda alegou ao Ministério Público que houve “difamação eleitoral” por parte de Marina e que a sigla entendeu que as declarações da ex-senadora feriram a "honra" da legenda.
“Segundo avaliação do Diretório Nacional do PT, durante a sabatina Marina Silva extrapolou – e em muito – o mero direito de crítica, ferindo abertamente a honra da agremiação, bem jurídico tutelado pelo tipo penal em questão”, ressaltou nota oficial divulgada pelo PT.
Nesta segunda (15), em São Paulo, Marina voltou a criticar a atua política de nomeações da Petrobras e se defendeu de ataques dos adversários. "Tem muita gente fazendo arte na política, mas naquele outro sentido. A arte de acabar com a Petrobras", afirmou.
Ela também afirmou que seus adversários "deveriam ser mais criativos" e não usar contra ela as "mesmas mentiras que usaram contra Lula". "Chegou a hora de ganhar a Presidência não com base na calúnia, na mentira, no boato, na desconstrução, até porque essa já foi feita por Collor contra Lula", disse a candidata, durante encontro com grupos de artistas.
Lula
Nesta segunda pela manhã, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, no Rio de Janeiro, de ato em defesa do pré-sal ao lado de sindicalistas. O ato, também em apoio à candidatura da presidente Dilma Rousseff, foi uma manifestação crítica a Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), rivais de Dilma na disputa pela Presidência.
“Segundo avaliação do Diretório Nacional do PT, durante a sabatina Marina Silva extrapolou – e em muito – o mero direito de crítica, ferindo abertamente a honra da agremiação, bem jurídico tutelado pelo tipo penal em questão”, ressaltou nota oficial divulgada pelo PT.
Nesta segunda (15), em São Paulo, Marina voltou a criticar a atua política de nomeações da Petrobras e se defendeu de ataques dos adversários. "Tem muita gente fazendo arte na política, mas naquele outro sentido. A arte de acabar com a Petrobras", afirmou.
Ela também afirmou que seus adversários "deveriam ser mais criativos" e não usar contra ela as "mesmas mentiras que usaram contra Lula". "Chegou a hora de ganhar a Presidência não com base na calúnia, na mentira, no boato, na desconstrução, até porque essa já foi feita por Collor contra Lula", disse a candidata, durante encontro com grupos de artistas.
Lula
Nesta segunda pela manhã, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, no Rio de Janeiro, de ato em defesa do pré-sal ao lado de sindicalistas. O ato, também em apoio à candidatura da presidente Dilma Rousseff, foi uma manifestação crítica a Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), rivais de Dilma na disputa pela Presidência.
Durante o ato, Lula comentou denúncias de irregularidades na estatal. “Se alguém roubou, esse alguém tem mais é que ser investigado, julgado, e se for culpado, tem que ir pra cadeia", disse o ex-presidente em seu discurso.
Na semana passada, durante entrevista coletiva em Brasília, Dilma Rousseff afirmou que a adversária do PSB foi “leviana e inconsequente” ao fazer as declarações sobre Paulo Roberto Costa. A petista também acusou Marina de não honrar sua trajetória de 27 anos no Partido dos Trabalhadores.
G1.com
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