O relacionamento histórico do Crato e o estado da
Bahia é dos mais antigos, com a grande influência dos baianos no tempo da
colonização.
Na área eclesiástica, Dom Augusto Álvaro da Silva,
Arcebispo Primaz do Brasil, sediado em Salvador, foi o primeiro cardeal a
visitar o Crato no Jubileu de Ouro Sacerdotal de Dom Francisco de Assis Pires,
em abril de 1953. Dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, primeiro bispo do
Crato, foi sagrado Bispo na Basílica de Salvador. Dom Francisco de Assis Pires,
baiano de Salvador, foi o segundo Bispo Diocesano do Crato de 1932 a 1959, e é
patrono da avenida em Crato.
Dom Avelar Brandão Vilela, Cardeal Arcebispo Primaz
do Brasil, sediado em Salvador manteve bom relacionamento com a Diocese
do Crato e teve como assessor padre José Edmilson Macedo, da Diocese do Crato.
Na área educacional, vários médicos cratenses se
formaram pela Faculdade de medicina da Bahia, entre os quais a doutora Amélia
Benebien Perouse, a segunda médica do Brasil.
Em Crato ,existe a escola de ensino fundamental e
médio Estado da Bahia, pertencente a rede estadual de ensino.
O Instituto Social da Bahia – ISBA – da congregação
das filhas do Coração de
Maria já teve superiora e diretora religiosas do
Crato.
O professor e comendador da Santa Sé José Newton
Alves de Sousa, ex-vice-reitor da Universidade Regional do Cariri , foi
professor nas universidades católica e federal e presidente da Academia
Mariana de Salvador.
Na área cultural, Rui Barbosa e Castro Alves são
patronos de ruas em Crato. Os historiadores cratenses Padre Antonio Gomes
de Araújo, Irineu Pinheiro, J. de Figueiredo Filho, ex-presidentes do Instituto
Cultural do Cariri, o médico Quixadá Felício e o advogado Raimundo de Oliveira
Borges deixaram obras escritas sobre a relação entre Crato e a Bahia.
Na área artística, vários cantores baianos
realizaram shows em Crato, dentre eles, Gilberto Gil, Ivete Sangalo, bandas de
forró e outros.
Na área agropecuária, vários criadores de gado e
várias baianas participam, anualmente, da Expocrato – Exposição Centro
Nordestina de Animais e Produtos Derivados.
(Texto do jornalista e memorialista Huberto Cabral)
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