Matéria publicada no site Brasil 247 mostra que algumas mulheres bem conhecidas no cenário nacional se recusaram a conduzir a "Secretaria Nacional de Cultura" do governo interino de Temer. Os motivos são variados. Mas a cearense Cláudia Leitão deu um "Sonoro Não" a interlocutores de Temer.
Governo interino e sem legitimidade tem esse tipo de problema.
Leia o texto do Brasil 247:
A atriz Bruna Lombardi foi a quarta mulher a recusar o convite para assumir a Secretaria Nacional de Cultura, do governo de Michel Temer. Ela foi sondada pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) para o cargo.
"Fiquei agradecida pelo convite, mas não tenho pretensões políticas e estou totalmente envolvida com meus projetos profissionais", afirmou Lombardi.
Além dela, outras duas mulheres reconhecidas no meio cultural usaram as redes sociais para dizer que recusaram enfaticamente sondagens para assumir a secretaria.
Ex-secretária nacional de Economia Criativa da Cultura, a antropóloga Cláudia Leitão (CE) publicou texto afirmando que respondeu com um "sonoro não" ao contato de aliados de Temer para comandar a secretaria.
Cláudia foi secretária de Cultura do Ceará na gestão de Lúcio Alcântara (2003-2007), quando o político ainda estava no PSDB. Ela também atuou no agora extinto ministério durante a gestão de Ana de Hollanda, de 2011 a 2013, no primeiro governo de Dilma Rousseff.
Já Eliane Costa, que é consultora de projetos culturais e coordenadora de curso de pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas, escreveu ter sido sondada, mas, segundo ela, respondeu que não trabalha para "governo golpista" e que não será "coveira do MinC".
A primeira convidada para o cargo foi a jornalista e apresentadora Marília Gabriela, que não aceitou o convite, que chegou a ela também via Marta Suplicy.
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