Os 600 integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST), que desde a última sexta-feira ocupam a Fazenda Turvinho, no município de Iaras, em São Paulo, decidiram não atender a ordem de desocupação da pela juíza substituta Luciane Cristina Rodrigues Pereira, da comarca de Cerqueira César. A fazenda, onde a empresa Cutrale mantém pomares de laranja, foi invadida pelo mesmo grupo que havia ocupado, no dia 12, a Fazenda Pilintra, em Agudos, região de Bauru. As duas ações fazem parte do "abril vermelho", a jornada nacional do MST para marcar o massacre de Eldorado de Carajás. Os sem-terra montaram um acampamento na área de 800 hectares e falam em resistir à desocupação. De acordo com o coordenador estadual Delwek Matheus, a Turvinho já foi declarada pela Justiça como propriedade da União e não poderia ser usada por particulares. Um oficial de Justiça esteve na área com o mandado de despejo, mas os sem-terra negaram-se a receber a notificação.
(das agências)
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