Sete cidades do interior do estado aderiram à paralisação da Polícia Militar no Ceará, de acordo com o comando do movimento. Segundo o presidente da associação de cabos e soldados da Polícia Militar, Flávio Sabino, os policiais das cidades de Sobral, Itapipoca, Canindé, Limoeiro do Norte, Morada Nova e Quixeramobim pararam as viaturas e estão acampando em quartéis.
"Ainda estamos esperando a confirmação de outras cinco cidades que devem anunciar a paralisação ainda hoje", diz Flávio Sabino. Ainda conforme Sabino, a companhia das cidades são responsáveis por outros municípios, o serviço de segurança de 52 cidades do Ceará podem sofrer com a paralisação.
Por conta da parada, o governo do estado decretou situação de emergência. Atualmente 2.449 homens do Exército, Forças Armadas e órgão de segurança estão policiando a Grande Fortaleza nesta segunda-feira (2). Os policiais militares reivindicam reajuste salarial de 80% até 2015, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais (atualmente são em média 46 horas), promoções e anistia aos servidores que participaram dos protestos.
Ainda conforme o comando do movimento de paralisação da PM, 10.000 servidores estão paralisados em todo o Ceará. Em Sobral, os funcionários estão aquartelados desde a sexta-feira (30 de dezembro), mesmo com determinação judicial para abandonar o quartel militar da cidade.
O contingente do exército se divide em 630 soldados do Exército Brasileiro; 169 homens da Força Nacional de Segurança Pública e 1.650 pessoas de órgãos de segurança pública federais, estaduais e municipais, segundo nota do Exército. De acordo com o comando da operação, apesar das ações estarem concentradas na capital no momento, o Exército pode vir a atuar em qualquer localidade do Ceará.
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