Tadeu Alencar – ex-aluno Salesiano de Juazeiro – tem nome cotado para a sucessão do governo estadual para 2014. Atualmente é secretário da Casa Civil de Pernambuco e braço forte o governo Eduardo Campos. Essas informações apareceram nos jornais nesses últimos dias. A que segue é da FOLHA DE PERNAMBUCO:
Nuances de 2014
Enquanto a discussão de 2012 oscila, na Frente Popular, entre ser adiada e
entrar na pauta a conta gotas, nuances de 2014 vão emergindo ainda que de
forma recatada. De exatas e cautelosas palavras, o secretário da Casa Civil,
Tadeu Alencar, prioriza a discrição, evita holofotes. Apesar de viver mais
nos bastidores, tem assumido um papel relevante na condução de assuntos do Governo, razão pela qual aparece entre os cotados para concorrer à sucessão de Eduardo Campos. Entre socialistas, é descrito como um ser de “jeitoso”, “culto”, “de fino trato”, “preparado” e que tem conseguido “agregar”. Ontem, numa rádio, expôs um parte do seu currículo ao ser indagado sobre pretensões de disputar em 2014: foi bancário do Banco do Brasil, dividiu greves históricas com o atual secretário de Cultura, Fernando Duarte, presidiu a Associação do Tribunal de Contas e, em 1979, organizou junto com o MDB, a chegada do ex-governador Miguel Arraes do exílio no Cariri. Tadeu é cearense – “cearense do Recife”, detalha. Falou como pré-candidato? Ameniza: “sem comentários (sobre eventual disputa)”. E admite: “Me considero gestor público, técnico. Eventualmente, não posso descartar (cargo eletivo). Se no momento, não estamos cuidando de 2012, muito menos de 2014″. Em política, ficar em silêncio, às vezes, é a melhor forma de “fazer barulho”. Tadeu valoriza o “estilo”. Sabe o essencial na hora de se portar.
O estilo de Tadeu
Tadeu descreveu o PT como “fraterno PT”. “O PSB contra o fraterno PT não existe”, pontuou. E arrematou: “A meta é desafiadora (fazer 1.500 prefeitos do PSB). Não se fará atropelando agremiação fraterna que mereça apoio do PSB”.
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