Novamente um comercial da cerveja Nova Schin que gera repercussão negativa nas redes sociais. Depois da cervejaria ter sido alvo de críticas da população LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros) por ter colocado no ar no mês de junho um comercial que irritou a comunidade homossexual, dessa vez a polêmica gera em torno do gênero feminino.Os usuários do Facebook ,Twitter e Youtube acusam o vídeo “Homem Invisível” de incentivar a violência sexual contra a mulher.
No Facebook , internautas protestam contra a propaganda, pedem a retratação da empresa além de exigirem que o comercial seja retirado do ar. "Tirar a roupa de uma mulher sem o seu consentimento - e em público - é abuso sexual e é crime. Exigimos retratação", diz campanha, direcionada à cervejaria.Já Twitter, criou-se a hashtag #NovaSchinIncentivaEstupro, com a intenção de boicotar o comercial.
Na propaganda veiculada em rede nacional, um grupo de amigos reunido num quiosque de praia observa mulheres na areia, até que um deles diz: “Já pensou se a gente fosse invisível?”. Na sequência, duas mulheres que caminham pela praia sentem que são tocadas pelas costas pelos rapazes ‘invisíveis’. Em outro momento da peça publicitária, algumas mulheres saem de um vestiário, invadido pelos ‘invisíveis’, sem a parte de cima do biquíni. Nessas duas cenas, as mulheres se assustam e fogem.
O trecho em que as mulheres são tocadas pelas costas é o que tem gerado maior polêmica. No Twitter, internautas afirmam que a propaganda da Nova Schin é machista e incentiva a violência sexual. “Nova Schin, sabia que vocês tão colaborando com uma coisinha chamada cultura de estupro?”, diz a internauta identificada como Fernanda Yamazato.
A campanha lançada nas redes sociais por internautas cita o artigo 213 do Código Penal: "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: (Alterado pela L-012.015-2009); Pena – reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.”
O vídeo está no canal da Nova Schin no Youtube desde fevereiro deste ano e já teve cerca de 15 mil visualizações.
Em nota, a empresa Schincariol, responsável pela marca Nova Schin, afirma que não houve intenção de ofender qualquer pessoa em seu filme publicitário “Homem Invisível”.Com informações do UOL
Redação O POVO Online
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