O risco de déficit de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste subiu de 4,9% em janeiro para 7,3% este mês. No Nordeste, o índice manteve-se estável, em 1,2%. Os dados são do
Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), grupo técnico do governo que
estuda o setor.
O CMSE também divulgou um percentual de risco de
déficit considerando um cenário com despacho pleno de usinas térmicas. Nesse
caso, o risco de faltar energia foi estimado em 6,1%
para as regiões Sudeste e Centro-Oeste e de zero para
o Nordeste. Nos dois casos, o índice supera a margem de
5% de risco, considerada tolerável pelo Conselho Nacional de Política Energética.
De acordo com o comitê, o Sistema Interligado Nacional
tem condições estruturais para o abastecimento de energia no país,
embora as principais bacias hidrográficas onde estão os reservatórios das
regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste tenham enfrentado uma situação
climática desfavorável no período úmido do ano anterior.
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