A presidente Dilma começa a reagir a onda de crises políticas que lhe sopram embaladas pelo Congresso e principalmente por seu inimigo Eduardo Cuinha. Vai propor um pacto pela governabilidade com os governadores brasileiros. Assim, Dilma espanta a crise, cria uma articulação forte com os governadores e suas bancadas de deputados federais e senadores e vai a partir daí se preocupar em governar o Brasil. Com os governadores Dilma espanta a crise e o golpismo.
Veja matéria sobre o assunto publicada hoje no site Brasil 247:
A presidente Dilma Rousseff prepara uma reação ao clima de disputa política no Congresso em reunião prevista para a próxima quinta-feira, que deve contar com a presença dos 27 governadores.
Dilma quer selar “um pacto de governabilidade” e pedir ajuda dos governadores para mobilizar suas bancadas de deputados e senadores a aprovar a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Com exclusividade ao Tocantins 247, o governador Marcelo Miranda disse recentemente que o Brasil passa por um "clima de terror" e defendeu a governabilidade. "Estou solidário à Presidente Dilma, porque o país e os estados, e consequentemente os municípios, estão sendo penalizados com o clima de terror que está sendo instalado no Brasil", afirmou. "Um problema que afeta todos nós, que compromete a governabilidade nacional. Precisamos preservar o desejo das urnas, o espírito democrático pelo qual lutamos tanto", disse Marcelo Miranda.
Outro aliado do governo, Luiz Pezão, do Rio de Janeiro (PMDB), confirmou o encontro ao Valor e disse que a crise põe divergências políticas de lado. Segundo ele, a impopularidade não afeta apenas a presidente, mas todos os governadores e que o maior desafio é conter o desemprego.
Nos últimos dias, governadores do Nordeste reforçaram em carta defesa de Dilma. Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina, também fez duras críticas ao comportamento da Câmara e do Senado: "o que o Congresso brasileiro está fazendo com a sociedade é um estupro". Segundo ele, o Parlamento age com "insensibilidade" ao aprovar leis "para piorar mais o cenário”.
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