terça-feira, 26 de julho de 2016

Mudanças no clima aumenta problemas respiratórias na população

Uma massa de ar seco tem deixado o clima no Cariri instável e em estado de atenção devido a baixa umidade do ar. O levantamento feito pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) mostra que a Região está em nível de atenção, com variação em torno de 30%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como ideal a umidade do ar acima de 60%. 

A instabilidade climática tem potencializado o aparecimento de doenças respiratórias. A instabilidade da temperatura somada à baixa umidade do ar e a uma maior concentração dos poluentes é um “prato cheio” para quem possui algum tipo de doença respirató- ria, além disso, entre os que mais sofrem estão as crianças e os idosos. A baixa temperatura diminui a imunidade e resistência do organismo. O reflexo é visto nas filas dos ambulatórios dos hospitais e nas unidades de pronto atendimento. 

No hospital infantil Maria Amélia, em Juazeiro do Norte, a procura por atendimento chega a somar cerca de 30% neste período. A dona de casa, Maria Sousa, teve que buscar atendimento na unidade para tratar a crise respiratória do filho. “Meu filho estava com cansaço, sem conseguir respirar direito. Tentei medicar em casa, mas ele não teve melhoras e acabei trazendo para o hospital. Depois da nebulização e de alguns medicamentos ele já está reagindo. Como ele tem rinossinusite e asma é só começar a mudar a temperatura pra adoecer”, relata Maria. 

Especialistas sugerem que, em períodos de baixa umidade do ar, as pessoas fiquem em lugares com maior ventilação, além de cuidar bem da alimentação e manter o corpo hidratado. “O ideal é manter o corpo sempre hidratado tomando sucos naturais e água. O Ministério da Saúde preconiza de quatro a seis litros por dia. Além disso, pacientes que possuem quadros de alergia como rinossinusite devem utilizar descongestionantes nasais a base de soro fisioló- gico e manter o ambiente de circulação sempre limpo e umidificado explica o clínico geral Valdemar Moreira. 

Nenhum comentário: