Uma massa de ar seco
tem deixado o clima no Cariri
instável e em estado de
atenção devido a baixa umidade
do ar. O levantamento
feito pela Fundação Cearense
de Meteorologia e Recursos
Hídricos (Funceme)
mostra que a Região está
em nível de atenção, com
variação em torno de 30%.
A Organização Mundial
da Saúde (OMS) considera
como ideal a umidade do ar
acima de 60%.
A instabilidade
climática tem potencializado
o aparecimento de
doenças respiratórias.
A instabilidade da temperatura
somada à baixa
umidade do ar e a uma
maior concentração dos poluentes
é um “prato cheio”
para quem possui algum
tipo de doença respirató-
ria, além disso, entre os
que mais sofrem estão as
crianças e os idosos. A baixa
temperatura diminui a
imunidade e resistência do
organismo. O reflexo é visto
nas filas dos ambulatórios
dos hospitais e nas unidades
de pronto atendimento.
No hospital infantil Maria
Amélia, em Juazeiro do
Norte, a procura por atendimento
chega a somar cerca
de 30% neste período. A
dona de casa, Maria Sousa,
teve que buscar atendimento
na unidade para tratar a
crise respiratória do filho.
“Meu filho estava com cansaço,
sem conseguir respirar
direito. Tentei medicar
em casa, mas ele não teve
melhoras e acabei trazendo
para o hospital. Depois
da nebulização e de alguns
medicamentos ele já está reagindo.
Como ele tem rinossinusite
e asma é só começar
a mudar a temperatura pra
adoecer”, relata Maria.
Especialistas sugerem
que, em períodos de baixa
umidade do ar, as pessoas
fiquem em lugares com
maior ventilação, além de
cuidar bem da alimentação
e manter o corpo hidratado.
“O ideal é manter o corpo
sempre hidratado tomando
sucos naturais e água. O Ministério
da Saúde preconiza
de quatro a seis litros por dia.
Além disso, pacientes que
possuem quadros de alergia
como rinossinusite devem
utilizar descongestionantes
nasais a base de soro fisioló-
gico e manter o ambiente de
circulação sempre limpo e
umidificado explica o clínico
geral Valdemar Moreira.
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