Na pregação de hoje em nossa Igreja, em Crato, o pastor bandeira falou de um assunto que chamou não apenas a minha atenção, mas a atenção da maioria das pessoas. Algumas pessoas muito ricas, em vida ou em testamento, deixam fortunas para seus cães de estimação. Tem cachorro vivendo em mansões, em propriedades milionárias e com contas bancárias gordas.
Esses cãezinhos milionários vivem muito melhor do que muita gente. Sem exageros, poderíamos dizer que vivem melhor que a ampla maioria da população mundial. Quantos milhares de pessoas possuem um milhão em uma conta bancária? Podemos contar nos dedos. Mas a maioria das pessoas vive mal, trabalha mal, tem uma péssima educação. Isso sem falar nos milhões de miseráveis, inclusive no Brasil, que vivem com 39 dólares por mês. Uma vergonha.
Enquanto isso, enquanto a maioria vive na miséria, uma minoria está na abastança.
Se formos colocar isso em termos políticos poderíamos dizer que as injustiças desse tipo, sociais, são comuns. Mais ainda, que a classe política forma uma casta privilegiada que pouco tem agido para diminuir os males do mundo .E se algo pode melhorar, e se existe algum segmento social que pode melhorar a sociedade, esse é o político.
Falamos isso de forma geral. Os governos dos países desenvolvidos são culpados das misérias do mundo porque incentivam a exploração de milhões de trabalhadores dos países mais atrasados, via as grandes multinacionais.
Esses governos não apenas estimulam essa exploração, como apóiam militarmente governos de extrema direita, fundamentalistas e corruptos. Isso aconteceu no Brasil.
Os governos militares foram respaldados e apoiados e pelos Estados Unidos. Alguma dúvida? Nenhuma.
A miséria existe, e infelizmente parece que vai sempre existir. Mas a sociedade pode fazer algo. Pode distribuir renda.
Os governos podem ser mais honestos e menos onerosos. Os empresários terem mais consciência social. Os trabalhadores mais consciência de seu poder, de classe. Avançar em suas conquistas.
É positivo quando o governo brasileiro fala em acabar com a miséria. Mas esse não é apenas um dever do Estado, é também nosso, da sociedade. Não podemos deixar nas mãos dos poderosos e dos outros a resolução desse problema.
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