Por: Francisco Filho
fdfilho@hotmail.com
Juazeiro foi plantado em solo fecundo, germinou sob clima ameno, cresceu em meio ao joio. E, ao longo do tempo, floresceu e frutificou centenas de vezes. Mesmo em meio aos espinhos, ofereceu e oferece aos milhares de romeiros, turistas e juazeirenses - sombra e doces frutos: fé, esperança, paz, prosperidade...
Entretanto, não faltou quem quisesse cortá-la (o), queimá-la (o) e até mesmo arrancá-la (o) do solo nordestino. Tentativas em vão. Juazeiro é a videira, o seu fundador é o agricultor, e aquele que nela permanecer dará bons frutos. Pois, a cada ano, aumenta-se o número de pessoas que nela se refugiam. Em busca de aliviar seu cansaço, da cura dos males e do animo perdido. Há também, os que fazem morada sob seus galhos, passam a colher e alimentar-se de seus frutos. Ela é a grande “árvore”produtora de frutos eternos.
Pois o agricultor - Padre Cícero -plantou a semente, viu germinar e crescer. E mesmo após sua passagem, poda, rega e prepara a terra, protegendo-a das pragas e da aridez. Porém, os resultados do seu esforço, só são vistos por quem tem Fé e por quem Trabalha. Pois, quem não der frutos, ele o arranca e queima. Mantendo-a sempre viva, acolhedora e próspera.
No dia 22 de julho de 2011, celebraremos 100 anos do que ela foi, mas também, o início do que ainda será. Pois suas raízes se espalham pelo o Brasil e o mundo, quando encontra solo fértil, brota uma nova Juazeiro. E, logo, se ergue a imagem do Padre Cícero. Para mim, ela foi chamada a ser a cidade dos gregos - espaço seguro, ordenado e manso, onde os homens podiam se dedicar à busca da felicidade. Este é meu desejo para os próximos 100 anos. Parabéns! Juazeiro do Norte.
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