Animais silvestres, pesca ilegal, brigas de galo, madeira contrabandeada, esses são alguns dos crimes ambientais fiscalizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Destes, o tráfico de animais silvestres, foi o que teve maior número de apreensões neste ano. De janeiro até julho foram apreendidos, no Ceará, 3.500 animais. Comparado a igual período de 2010, em que essas apreensões chegaram a 2.600, observa-se uma variação de 34,6%.
"Entre os animais estão canários da terra, sabiás, papagaios, periquitos e galos campinas. As feiras públicas são os lugares de maior apreensão", disse o chefe de Fiscalização do Ibama, Roufran Castro Ribeiro.
Segundo ele, os números vão contra todos os problemas, pois, hoje, o Instituto opera com um déficit de 75% no número de fiscais ambientais. Em 2010, o órgão dispunha de 40 funcionários desta categoria, e hoje está com dez. Para conseguir suprir a carência, o Instituto de Recursos Renováveis conta com a ajuda de outros órgãos responsáveis pelo controle ambiental, só assim conseguiu realizar estas centenas de apreensões.
Para aqueles que descumprirem as normas, além de perder o animal, receberá multa que varia de R$ 500,00 a R$ 5 mil e poderá cumprir pena de um a três anos de prisão.
Além disso, outro crime ambiental que se tornou constante é a briga de galo. De acordo com o chefe de Fiscalização em quase todos os bairros da Capital é possível encontrar flagrantes do crime ambiental.
No interior do Ceará, o caso mais grave foi detectado, no mês passado, no município de Sobral, Região Norte, quando o Ibama apreendeu 311 galos.
fonte: DN
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