Por: Luciano Augusto
O Ministério Público do Estado do Ceará, representado pelos promotores de Justiça na Comarca do Crato, ingressou com uma ação de improbidade administrativa, no dia 29 de abril deste ano, contra o ex-prefeito de Crato, Walter Peixoto, e contra os ex-diretores do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Crato (SAAEC). A ação se fundamenta no relatório da Comissão Especial de Inquérito da Câmara Municipal. As improbidades são atribuídas à compra de caminhão sem licitação e à ausência de prestação de contas.
Os promotores afirmam, ainda, que o então diretor financeiro, Francisco Pitigrilli Peixoto de Carvalho, irmão do ex-prefeito Walter Peixoto, apropriou-se de canos da SAAEC, recebeu honorários indevidos e fez uso particular de servidores públicos. A Câmara Municipal apurou que, mesmo a SAAEC sendo uma empresa rentável, em 2002 ela amargava uma dívida de R$ 2.097.018,61 com o INSS e R$ 2.786.191,48 de dívida judicial, além de dívida com o FGTS e com a COELCE.
O então prefeito de Crato Walter Peixoto está sendo demandado pela “omissão imoral” ante aos fatos, pois, sabedor das improbidades, não destituiu os diretores e ainda prorrogou o mandato de seu irmão, Francisco Pitigrilli. Os demais diretores acionados foram: Vicente Carlos de Alencar e Raul Coelho de Sá, à época, diretor-presidente e diretor-técnico da SAAEC, respectivamente.
Site Ceará Agora
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