O prefeito do Crato, Samuel Araripe, vive um momento de isolamento político. Na abertura da Semana do Município, hoje, 18, em Crato, Samuel era o próprio retrato da solidão.
Em seu palanque nenhuma liderança de expressão, a não ser o já inexpressivo vice-prefeito Raimundo Filho.
As lideranças que se uniram para reeleger Samuel em 2008, estão fora do seu arco de alianças, pois a maioria foi afastada do governo e não mais estão ao lado do atual prefeito.
Outro ponto que marca esse isolamento político, é a briga, começada e estimulada pelo PSDB do Crato, contra o popular governo de Cid Gomes.
Samuel prefere o confronto e repete hoje, o mesmo equívoco político de seu antecessor, Walter Peixoto, que nos anos finais de sua gestão aderiu a uma briga com o governador. Samuel repete essa postura equivocada.
Na abertura da semana do município, nenhuma liderança de expres~são, nem odeptuado Arnon Bezerra, um forte aliado para sua reeleição, preterido pelo próprio Samuel na corrida pela prefeitura do Crato em 2012.
Arnon, deputado que trabalha por Crato, deixando de lado o Juazeiro, não tem como ser candidato na terra de Bárbara de Alencar, já que Samuel quer indicar ele mesmo, seu sucessor.
Se Arnon entrar na disputa o jogo político pode fugir do controle do tucano, e isso ele não admite.
Samuel prefere a solidão do que compartilhar o poder.
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