sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cariri e Centro-Sul querem mais vagas para o Pronatec



A necessidade de ampliação no número de vagas oferecidas anualmente aos municípios do Ceará pelo programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) foi debatida na manhã de ontem neste município, durante abertura das Oficinas Regionais de Inclusão Produtiva - Brasil Sem Miséria, por representantes de 42 municípios das regiões do Cariri e Centro-Sul.

O evento será encerrado hoje e as discussões acontecem no auditório do Sest/Senat, localizado na divisa dos municípios de Crato e Juazeiro do Norte. O encontro regional tem como finalidade o repasse de orientações aos gestores e a abertura de canais de discussão em torno das estratégias metodológicas de incremento ao programa federal.

O público do encontro foi formado por secretários da área do Trabalho e da Assistência Social, primeiras damas, técnicos do setor e demais assessores dos governos municipais presentes.

Para todo o Ceará foram destinadas 42.786 vagas pelo Pronatec este ano. Deste total, houve destinação de 9.170 vagas aos municípios que formam as duas regiões que estão participando das oficinas. Juntas, as regiões conseguiram preencher cerca de 7 mil vagas. No Cariri e Centro-Sul, 40 municípios já aderiram ao programa. O encontro regional é realizado através de parceria entre os governos federal, estadual e municipais.

O secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social do Ceará, Josbertini Clementino, representou o governador do Ceará, Cid Gomes, durante a abertura das oficinas. Segundo ele, embora haja pleno reconhecimento dos benefícios criados à população através dos programas sociais de transferência de renda, é preciso ampliar o número de oportunidades ao conhecimento técnico e profissional garantindo, desta forma, certa independência da população a estes mesmos programas.

"A intenção é gerar a emancipação dos beneficiários dos programas sociais realizados pelo governo federal a partir do ensino profissional e técnico. Melhor que o auxílio mensal percebido através dos programas de transferência de renda é a garantia de quem necessita estar exercendo uma profissão que dignifique a geração de proventos individuais e familiares", avalia Josbertini Clementino.

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