Uma ala petista ligada à ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins tem se posicionado contra a aliança com o governador Cid Gomes (PROS).
Na semana passada, representantes desse setor crítico à manutenção do arco de aliança chegaram a se reunir com o bloco da oposição, que reúne, inclusive, o PSDB, inimigo íntimo do Partido dos Trabalhadores, para construir um projeto político alternativo.
A postura foi condenada pelo novo presidente estadual da sigla, De Assis de Diniz, e pelos próprios dissidentes petistas, como o deputado estadual Antonio Carlos.“O PT deve conversar com todos os partidos da base aliada, mesmo que esses não estejam aliados ao PROS do governador Cid, como é o caso do PR. Agora, eu não concordo que uma frente de oposição junte todos os descontentes, mas que, do ponto de vista ideológico, tem divergências históricas. PT e PSDB são duas coisas diferentes”, declara, defendendo a não aliança com o neoliberalismo tucano.
Outra voz a endossar o discurso do parlamentar é a do candidato derrotado ao diretório estadual da legenda, Guilherme Sampaio. “Projeto político se faz com todo mundo, mas não acho conveniente o presidente municipal do PT [Elmano de Freitas] manter conversas sobre 2014 com o PSDB , porque não há identidade política”, critica o vereador que se prepara para disputar assento na Assembleia Legislativa no ano que vem.
O grupo dos “descontentes” com a aliança entre PT e PROS tem defendido a construção de uma candidatura própria do partido ao Governo do Estado. Essa ala é liderada por Luizianne. Eles dizem que não há estratégias eleitorais definidas e, mesmo cientes de serem minoria, insistem em colocar o debate no centro das discussões.
* Com informações do jornal Aqui CE.
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