A pergunta
que muita gente deve estar se fazendo no Crato é por onde anda o ex-prefeito
Samuel Araripe. Depois da crise que ele conseguiu abrir na cidade ele realmente sumiu.
Não apareceu
em mais nenhuma emissora de rádio ameaçando denunciar vereador que estava tentando
extorquí-lo.
Tampouco apareceu
na imprensa falando qual será seu futuro. Será mesmo candidato?
Samuel Araripe
hoje é um político ficha suja, e com pouca credibilidade. Quem vai querer
agora, depois do que ele fez com o vereador Dárcio Luiz sentar na mesa com ele para
negociar? Fatalmente terá medo de ser gravado.
A prática de
gravar afetos e desafetos para depois ameaçar queima a ficha e a vida política
de qualquer cidadão. Samuel Araripe jogou uma carta desesperada ao mostrar a
gravação com Dárcio Luiz e espalhar que tem outras com outros vereadores.
Essa prática
antidemocrática, desrespeitosa prejudica
quem é gravado, mas fatalmente mancha a
vida pública de quem grava.
Esse tipo de
expediente, típico da ditadura militar quando políticos e opositores do regime
eram sistematicamente perseguidos,
gravados e grampeados já deveria ter sido banido da vida pública.
Gravar alguém para depois denunciar é
tão grave quanto aquele que fala um
monte de besteiras na gravação.
Na minha
opinião Dárcio Luiz cometeu muito menos crimes que Samuel Araripe.
Agora, Samuel terá dificuldades em ter alguém que ainda
queira fazer qualquer negociação com ele.
Ele manchou
a vida política dele de forma instantânea. Para quem semrpe foi tido como uma pessoa inteliginte ,atirou no próprio pé.
Ademais, a história
de gravar pegou como anedota na política
cearense. Em qualquer lugar quando alguém pede para conversar com outra, ouve
logo: “você não vai fazer como aquele prefeito do Crato não, né, me gravar?”. A
anedota pegou.
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