A última cangaceira do bando de Lampião, Jovina Maria da Conceição Souto, 93 anos, Durvinha, morreu sábado, em Belo Horizonte, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC). Seu corpo foi enterrado domingo no Cemitério da Consolação. Durvinha vivia em Minas Gerais há 70 anos, quando se refugiou com o marido, o também ex-cangaceiro José Antônio Souto, 98, conhecido como Moreno.
O casal chegou a Minas no final da década de 30, fugindo dos ataques das forças federais que dizimaram o grupo de Lampião – morto em 28 de julho de 1938. Após quatro meses de fuga, margeando o Rio São Francisco, eles se estabeleceram em Augusto de Lima, região central do Estado, adotaram novas identidades e prosperaram vendendo farinha. Durvinha, na verdade, se chama Durvalina Gomes de Sá e Moreno, Antônio Inácio da Silva. No final da década de 60, o casal se mudou para Belo Horizonte. O segredo só foi revelado aos filhos em outubro de 2005.
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