Com avanços
nas pesquisas e importantes descobertas relacionadas às causas do Padre Cícero
e de Juazeiro do Norte, foi encerrado, na tarde de ontem, neste Município, o IV
Simpósio Internacional sobre o Padre Cícero. O evento trouxe como temática
central o aprofundamento nos estudos relacionados às três primeiras edições,
dando continuidade como eixo central à questão “E... onde está ele?”.
Um das novidades apresentadas no evento diz respeito aos fatos milagrosos ocorridos em Juazeiro, que começaram a ser divulgados na imprensa em 1887, e não apenas a partir de 1889, tendo como personagem central a beata Maria de Araújo. Temáticas relacionadas às curas e ao Padre Cícero, crescimento das igrejas evangélicas e a presença da umbanda foram questões novas introduzidas nos debates, além da preservação do patrimônio histórico.
A descoberta da divulgação dos milagres de Juazeiro do Norte, segundo a pesquisadora Fátima Pinho, ocorreu a partir de uma ampla análise junto às publicações relacionadas ao Município, que já ocorriam antes também com assuntos voltados à política e à religiosidade na cidade.
Mas, em relação ao milagre, ela disse que, antes de 1889, as publicações referiam-se à beata Maria de Araújo como Maria de Jesus. Jornais de outros Estados, além do Nordeste, chegaram a publicar os fatos ocorridos na terra do Padre Cícero, a exemplo do Amazonas, Pará e Espírito Santo. O seu trabalho foi elogiado pelos pesquisadores pela ampla pesquisa que demonstrou novidades acerca dos estudos relacionados aos fatos de Juazeiro.
A professora Maria do Carmo Pagan Forti disse que esse simpósio teve uma peculiaridade, por não se conter aos ‘achismos’, mas que deu uma dimensão mais aprofundada dos estudos, com maturidade no nível das pesquisas e discussões protagonizadas pelos participantes.
A pesquisadora trouxe, no segundo simpósio, um dos temas considerados tabu, relacionado ao milagre da beata Maria de Araújo, que pela primeira vez foi debatido num ambiente público e de forma ampla.
Para a coordenadora do evento, Sandra Nanci Freire, a Universidade Regional do Cariri (Urca), órgão realizador do encontro, juntamente com a parceria da Diocese do Crato e do Geopark Araripe, cumpre a importante missão de debater questões de grande relevância no que diz respeito ao processo de desenvolvimento regional.
“O Padre Cícero está dentro de todo esse processo como o grande protagonista”, diz ela, ao ressaltar que a instituição se associa justamente por estar cumprindo o seu papel em prol do crescimento Cariri, além de fazer com que esses processos estejam cada vez mais sendo compreendidos. A coordenadora ressaltou a presença de grandes pesquisadores, com novos trabalhos apresentados em torno das discussões a respeito da religiosidade e o estímulo para que novas pesquisas sejam realizadas.
O simpósio contou com palestrantes e conferencistas do Brasil e exterior, a exemplo da norte-americana Candace Slater, da Universidade da Califórnia Berkeley, além de pesquisadores como Renato Casimiro, e o professor doutor José Gonçalves Gama, da Universidade Católica Portuguesa, que anunciou, durante o encontro, a criação do Museu da Imagem e do Som, em Juazeiro do Norte; o professor Daniel Walker; professora Luitgarde Barros, pesquisadora do Rio de Janeiro; Marcelo Camurça, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), entre outros debatedores.
A conferência de abertura do evento foi ministrada pela irmã Annette Dumoulin, sobre o tema central do evento.
Um das novidades apresentadas no evento diz respeito aos fatos milagrosos ocorridos em Juazeiro, que começaram a ser divulgados na imprensa em 1887, e não apenas a partir de 1889, tendo como personagem central a beata Maria de Araújo. Temáticas relacionadas às curas e ao Padre Cícero, crescimento das igrejas evangélicas e a presença da umbanda foram questões novas introduzidas nos debates, além da preservação do patrimônio histórico.
A descoberta da divulgação dos milagres de Juazeiro do Norte, segundo a pesquisadora Fátima Pinho, ocorreu a partir de uma ampla análise junto às publicações relacionadas ao Município, que já ocorriam antes também com assuntos voltados à política e à religiosidade na cidade.
Mas, em relação ao milagre, ela disse que, antes de 1889, as publicações referiam-se à beata Maria de Araújo como Maria de Jesus. Jornais de outros Estados, além do Nordeste, chegaram a publicar os fatos ocorridos na terra do Padre Cícero, a exemplo do Amazonas, Pará e Espírito Santo. O seu trabalho foi elogiado pelos pesquisadores pela ampla pesquisa que demonstrou novidades acerca dos estudos relacionados aos fatos de Juazeiro.
A professora Maria do Carmo Pagan Forti disse que esse simpósio teve uma peculiaridade, por não se conter aos ‘achismos’, mas que deu uma dimensão mais aprofundada dos estudos, com maturidade no nível das pesquisas e discussões protagonizadas pelos participantes.
A pesquisadora trouxe, no segundo simpósio, um dos temas considerados tabu, relacionado ao milagre da beata Maria de Araújo, que pela primeira vez foi debatido num ambiente público e de forma ampla.
Para a coordenadora do evento, Sandra Nanci Freire, a Universidade Regional do Cariri (Urca), órgão realizador do encontro, juntamente com a parceria da Diocese do Crato e do Geopark Araripe, cumpre a importante missão de debater questões de grande relevância no que diz respeito ao processo de desenvolvimento regional.
“O Padre Cícero está dentro de todo esse processo como o grande protagonista”, diz ela, ao ressaltar que a instituição se associa justamente por estar cumprindo o seu papel em prol do crescimento Cariri, além de fazer com que esses processos estejam cada vez mais sendo compreendidos. A coordenadora ressaltou a presença de grandes pesquisadores, com novos trabalhos apresentados em torno das discussões a respeito da religiosidade e o estímulo para que novas pesquisas sejam realizadas.
O simpósio contou com palestrantes e conferencistas do Brasil e exterior, a exemplo da norte-americana Candace Slater, da Universidade da Califórnia Berkeley, além de pesquisadores como Renato Casimiro, e o professor doutor José Gonçalves Gama, da Universidade Católica Portuguesa, que anunciou, durante o encontro, a criação do Museu da Imagem e do Som, em Juazeiro do Norte; o professor Daniel Walker; professora Luitgarde Barros, pesquisadora do Rio de Janeiro; Marcelo Camurça, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), entre outros debatedores.
A conferência de abertura do evento foi ministrada pela irmã Annette Dumoulin, sobre o tema central do evento.
DN
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