O velório do advogado
criminalista e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos reuniu lideranças de
partidos que disputam o cenário político brasileiro. Além da presidente da
República, Dilma Rousseff, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
passaram pelo velório, na Assembleia Legislativa de São Paulo, lideranças como
o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), candidato derrotado à vice-Presidência
da República, nas últimas eleições, e o deputado federal Paulo Maluf (PP).
A maioria das autoridades, no entanto,
eram do PT, como o ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil; o prefeito de
São Bernardo e ex-ministro do Trabalho, Luiz Marinho; e o governador eleito de
Minas Gerais e ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Fernando Pimentel. Também compareceu o vice presidente da República, Michel
Temer.
Márcio Thomaz Bastos morreu na manhã de
ontem no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo em consequência de complicações
nos pulmões. Bastos foi internado na terça (18) para tratamento de
descompensação de fibrose pulmonar.
Emocionada, Dilma chegou ao velório na
tarde de ontem. A presidente ficou boa parte do tempo de mãos dadas com a viúva
Maria Leonor Bastos.
Pela manhã, Dilma divulgou uma nota, na
qual dizia ter perdido "um grande amigo". "O País perdeu um
grande homem, o Direito brasileiro perdeu um renomado advogado e eu perdi um
grande amigo", diz o texto.
Logo após a saída de Dilma, Lula chegou
à cerimônia, onde acompanhou um momento de oração conduzido por um padre. Em
nota, o ex-presidente disse que o "Brasil perde não apenas um de seus
melhores advogados criminalistas, mas um dos homens (que mais lutaram) pela
democracia e pelo estado de direito em nosso País".
O presidente da Ordem dos Advogados de
São Paulo (OAB-SP), Marcos da Costa, decretou luto oficial de três dias na
seccional e subseções da entidade. "A Advocacia brasileira perde um de
seus ícones", disse Costa.
G1
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