O tempo fechou na Série B do
Campeonato Cearense. O Uniclinic foi excluído da competição, na qual era
finalista, por meio de uma portaria da Federação Cearense de Futebol (FCF). De
acordo com o documento, o clube teria escalado o jogador Esiel Cardoso Moreira
de forma irregular, o que culminou em denúncia feita pelo Maracanã junto à FCF.
De acordo com a portaria, Esiel teria
atuado de maneira irregular na partida entre Uniclinic e Nova Russas, pela 13ª
rodada da Série B Cearense. Segundo as súmulas da competição, o atleta recebeu
o terceiro cartão amarelo no jogo anterior, contra o Tiradentes, e estaria
impossibilitado de atuar na partida seguinte.
Presidente do Uniclinic, Vanor Cruz
se manifestou contrário à decisão da FCF em excluir o clube sem qualquer
julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva.
"O Uniclinic não foi julgado,
então a Uniclinic não pode perder pontos. Eu posso até ser campeão e depois ser
julgado e perder, mas isso que está sendo feito aqui é ilegal", protestou
Vanor Cruz, presidente do Uniclinic.
"Estou pasmo como a Federação
suspende o Uniclinic e remarca jogo com Maracanã se eu tenho mais pontos do que
ele. Eu tenho uma súmula rasurada onde mudaram o nome do rapaz, para colocar
como se ele estivesse suspenso. Isso dá processo. Isso é uma armação, uma coisa
ilegal, incorreta", complementa o dirigente.
O Uniclinic teve a melhor campanha da
fase de grupos com 38 pontos e, além de ter garantido o acesos à elite do
Campeonato Cearense em 2016, estava classificado para disputar a final do
Campeonato contra o Tiradentes no próximo sábado, 30. Com a decisão da FCF, o
Maracanã (terceiro colocado geral com 37 pontos) herda a vaga na elite na final
do certame.
jornal O Povo
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