O Ministério
do Exterior do Paraguai confirmou, na tarde de ontem, 27, que
a embaixada dos Estados Unidos em Assunçãopediu
a prisão a extradição de Nicolás Leoz, paraguaio que presidiu a Conmebol por 27
anos e renunciou ao cargo em 2013. Ele é um dos acusados de comandar um suposto
esquema de corrupção no futebol, investigado inicialmente pelo Departamento de
Justiça dos Estados Unidos, e que envolvia o pagamento de propinas a diversos
dirigentes esportivos.
Leoz fazia check-ups médicos em
Assunção e não estava em Zurique (Suíça)
quando a operação foi deflagrada, pela manhã. Escapou de ser preso junto com
seu sucessor, o uruguaioEugenio Figueiredo,
e o presidente da Concacaf, Jeffrey Webb, entre outros.
Ex-presidente da Concacaf e hoje membro do Parlamento de Trinidad e
Tobago, Jack Warner também se
encontrava em seu país natal.
De acordo
com a chancelaria paraguaia, os Estados Unidos solicitaram a prisão de Leoz com
"a maior urgência possível", mas que o caso será transmitido à
Suprema Corte. Só depois disso é que será discutida, a partir de tratados
bilaterais entre os dois países, a possibilidade de extradição de Leoz.
Nicolás Leoz
ficou 27 anos à frente da Conmebol, entre 1986 e 2013. Depois de completar 42
anos como dirigente esportivo (foi antes presidente da Federação Paraguaia e
vice da Conmebol), renunciou em 2013 à federação sul-americana e ao cargo que
tinha no comitê executivo da Fifa.
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