Segundo um recente informeda Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), os altos níveis de violência persistentes em Honduras são marcados por uma impunidade estrutural. Segundo números oficiais, cerca de 80% dos homicídios ficam impunes por falta de capacidade dos órgãos de investigação. No tocante à violência contra os profissionais de comunicação, a falta de investigações efetivas afetam 96% dos casos. Entre 2003 e 2014, foram assassinados, no país, 50 trabalhadores de meios de comunicação.
A CIDH recebeu informações sobre agressões físicas, ataques e ameaças contra jornalistas pelo exercício da sua profissão. Muitas das denúncias não foram formalizadas pela falta de confiança nas autoridades.
O exercício da profissão se vê ameaçado também pelo Código Penal hondurenho, que classifica calúnia, difamação e injúria como delitos contra a honra. Segundo denúncias, o Código vem sendo aplicado a processos contra jornalistas, para intimidar o trabalho de tornar público casos de corrupção.
Publicado no site da Adital
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