quinta-feira, 29 de maio de 2014

Chuvas estão 25,4% abaixo da média na estação de fevereiro a maio no CE


O último mês da quadra invernosa (fevereiro a maio) no Ceará se aproxima do final e os dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) revelam que até ontem as chuvas ficaram 25,4% abaixo da média histórica no Estado. A Funceme prevê possibilidade de chuvas ocasionais e localizadas de pouca intensidade para os próximos dias, o que deve alterar pouco os dados pluviométricos registrados até agora no Estado.
De acordo com a Funceme, a quadra invernosa no Estado ficou mensalmente abaixo da média histórica. Para o período eram esperados 607.4mm, mas foram observados 453.3mm, até ontem. Em fevereiro, foram observados 91,9milímetros (mm) e a média é de 127.1mm, ocorrendo um desvio negativo de 27,7%. Em março, houve registro de 158.2mm e a média para aquele mês é de 206.2, verificando uma queda de 23.1%. O mês de abril foi o que apresentou maio déficit de chuva. Foram observados 126,1mm e a média do mês é de 184,3, ocorrendo um desvio negativo de 31,6%.
Maio apresentou até ontem, um desvio negativo de 14,3%. Choveu em média no Estado 77mm, mas o esperado para o período é de 89.9mm. Os dados mostram que foi o período que registrou um índice pluviométrico mais próximo da média histórica. Curiosamente, no atual mês, a macrorregião mais castigada com a falta de chuvas foi o Cariri, que costuma ser favorecido no período invernoso. O normal são 63,6mm, mas foram registrados apenas 30,8mm, verificando um déficit de 51,7%.
De acordo com os dados da Funceme, registrados até ontem, a região do Cariri foi a única que apresentou, durante a quadra invernosa, dois meses com chuvas acima da média histórica. Em fevereiro choveu 16,9% acima do esperado e em março 18,6% acima do normal. Naquela região, a média pluviométrica quadrimestral é positiva de 1,4%.
As demais regiões do Ceará apresentaram déficits mensais. O maior ficou com a Ibiapaba (34,7%); seguido do Litoral Norte (32,6%); Litoral do Pecém (32,1%); Sertão Central/Inhamuns (29.8%); Litoral de Fortaleza (25,4%) e Jaguaribana (22%).


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