Na abertura da propaganda, o PSB
afirmou que Campos era "um presidente que os brasileiros queriam, mas não
puderam votar". "Eduardo se foi, mas seus valores e ideiais
ficaram", ressaltou o locutor.
A propaganda
socialista também relembrou uma declaração que Campos fez em junho, dias após a
morte do poeta, dramaturgo e escritor Ariano Suassuna, que era um dos
dirigentes do PSB. Na ocasião, o presidenciável destacou que a perda de
Suassuna havia sido difícil para o partido.
Candidata a
vice de Campos e provável substituta do ex-governador na corrida presidencial,
a ex-senadora Marina Silva não foi citada nem se manifestou na
primeira propaganda do PSB no rádio.
O programa de
pouco mais de 2 minutos do partido no rádio se encerrou com uma declaração de Eduardo Campos feita durante a campanha eleitoral.
"Vamos
precisar unir o Brasil e unir as boas pessoas do Brasil. O Brasil tem jeito.
Quem vai dar jeito ao Brasil é o povo brasileiro. Eu e Marina estamos prontos
para fazer a mudança para o futuro do Brasil."
PSDB
Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves abriu seu primeiro programa no rádio com uma homenagem ao seu adversário na disputa pelo Planalto. O tucano disse que "a campanha se inicia com um sentimento de enorme tristeza após a tragédia que levou a vida do Eduardo".
Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves abriu seu primeiro programa no rádio com uma homenagem ao seu adversário na disputa pelo Planalto. O tucano disse que "a campanha se inicia com um sentimento de enorme tristeza após a tragédia que levou a vida do Eduardo".
Aécio ressaltou
aos ouvintes que ele mantinha uma amizade de três décadas com o ex-governador
pernambucano. O candidato do PSDB relatou que conheceu Campos na campanha das
Diretas Já, na década de 1980. À época, contou o tucano, os dois ainda jovens
acompanhavam seus avôs na mobilização popular que pressionava por eleições
diretas no país – Aécio acompanhava Tancredo Neves e Campos, Miguel Arraes.
"Construímos
ao longo dos anos uma relação de amizade e respeito. E mesmo em partidos
diferentes tínhamos sonhos parecidos", enfatizou.
PT
No programa da candidata do PT, Dilma Rousseff, coube ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestar uma homenagem ao ex-governador de Pernambuco. No encerramento dos 11 minutos e 24 segundos da propaganda petista, Lula afirmou que ele e Campos mantinham uma relação de "pai e filho". O presidenciável do PSB comandou o Ministério da Ciência e Tecnologia no governo Lula (2003-2010).
"Eu pedi a
Dilma para encerrar esse programa dizendo duas palavras sobre o meu querido
companheiro Eduardo Campos. Nós dois tínhamos um afeto de pai e filho. Por
isso, sinto uma dor imensa por sua perda", disse o ex-presidente da
República.
Lula fechou o programa
repetindo uma frase usada por Campos durante a entrevista concedida ao
"Jornal Nacional" que passou a ser utilizada como slogan pelos
militantes do PSB. "E suas últimas palavras precisam ser incorporadas pelo
povo brasileiro. Nunca, jamais desistir do Brasil. É assim, querido Eduardo,
que vamos guardar sua força para sempre", disse o petista.
Site G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário