terça-feira, 19 de agosto de 2014

Em 1º dia no rádio, propagandas presidenciais relembram Eduardo Campos

Na abertura da propaganda, o PSB afirmou que Campos era "um presidente que os brasileiros queriam, mas não puderam votar".  "Eduardo se foi, mas seus valores e ideiais ficaram", ressaltou o locutor.

A propaganda socialista também relembrou uma declaração que Campos fez em junho, dias após a morte do poeta, dramaturgo e escritor Ariano Suassuna, que era um dos dirigentes do PSB. Na ocasião, o presidenciável destacou que a perda de Suassuna havia sido difícil para o partido.

Candidata a vice de Campos e provável substituta do ex-governador na corrida presidencial, a ex-senadora Marina Silva não foi citada nem se manifestou na primeira propaganda do PSB no rádio.
O programa de pouco mais de 2 minutos do partido no rádio se encerrou com uma declaração de Eduardo Campos feita durante a campanha eleitoral.

"Vamos precisar unir o Brasil e unir as boas pessoas do Brasil. O Brasil tem jeito. Quem vai dar jeito ao Brasil é o povo brasileiro. Eu e Marina estamos prontos para fazer a mudança para o futuro do Brasil."

PSDB
Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves abriu seu primeiro programa no rádio com uma homenagem ao seu adversário na disputa pelo Planalto. O tucano disse que "a campanha se inicia com um sentimento de enorme tristeza após a tragédia que levou a vida do Eduardo".

Aécio ressaltou aos ouvintes que ele mantinha uma amizade de três décadas com o ex-governador pernambucano. O candidato do PSDB relatou que conheceu Campos na campanha das Diretas Já, na década de 1980. À época, contou o tucano, os dois ainda jovens acompanhavam seus avôs na mobilização popular que pressionava por eleições diretas no país – Aécio acompanhava Tancredo Neves e Campos, Miguel Arraes.

"Construímos ao longo dos anos uma relação de amizade e respeito. E mesmo em partidos diferentes tínhamos sonhos parecidos", enfatizou.

PT

No programa da candidata do PT, Dilma Rousseff, coube ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestar uma homenagem ao ex-governador de Pernambuco. No encerramento dos 11 minutos e 24 segundos da propaganda petista, Lula afirmou que ele e Campos mantinham uma relação de "pai e filho". O presidenciável do PSB comandou o Ministério da Ciência e Tecnologia no governo Lula (2003-2010).

"Eu pedi a Dilma para encerrar esse programa dizendo duas palavras sobre o meu querido companheiro Eduardo Campos. Nós dois tínhamos um afeto de pai e filho. Por isso, sinto uma dor imensa por sua perda", disse o ex-presidente da República.


Lula fechou o programa repetindo uma frase usada por Campos durante a entrevista concedida ao "Jornal Nacional" que passou a ser utilizada como slogan pelos militantes do PSB. "E suas últimas palavras precisam ser incorporadas pelo povo brasileiro. Nunca, jamais desistir do Brasil. É assim, querido Eduardo, que vamos guardar sua força para sempre", disse o petista.

Site G1

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