O mercado
imobiliário estará aquecido durante esse segundo semestre na região do Cariri.
Em praticamente dois anos, os negócios firmados e em andamento na região
ultrapassam a marca de R$ 1 bilhão. A região segue uma nova tendência, com a
verticalização da construção civil e diversos empreendimentos, que estão à
venda e sendo lançados por construtoras da região e da Capital, Fortaleza.
A estimativa de vendas para o segundo semestre em relação aos
primeiros seis meses do ano ultrapassa os 10%.
Na última terça-feira, foi assinado contrato para a construção do Ibis
Cariri Hotel, mais um empreendimento da cadeia internacional de hotéis do grupo
francês Accor, que detém mais de dois mil hotéis no mundo. O novo edifício será
construído no bairro Triângulo, em Juazeiro do Norte, com inauguração prevista
para 2016.
Afora esses empreendimentos, a oferta de imóveis residenciais e
comerciais tem sido intensa e mesmo com a baixa nas vendas verificada do começo
do ano, corretores afirmam que o setor teve um pequeno impulso no primeiro
semestre.
Estabilidade
Outro importante trunfo para que haja melhorias nas negociações
nesse segundo semestre, conforme o coordenador do Conselho Regional de
Corretores de Imóveis (Creci) no Cariri, Fagner Canuto, é a estabilização nos
preços dos imóveis, principalmente nos últimos dois anos. Com isso, o setor
também ganha com a redução de negociações através de construtores anônimos, que
antes trabalhavam em cima da especulação, aponta Fagner Canuto.
Somente no início do ano passado, foram negociados, segundo o
gerente geral Rildo Feitosa,da Caixa Econômica Federal (CEF), agência de
Juazeiro, cerca de R$ 775 milhões em imóveis comerciais e residenciais.
Estiveram disponibilizados 4.895 imóveis. Esta realidade, segundo
o gerente, representa um impulso significativo na economia, com mais empregos,
que requer a cada dia também um número maior de funcionários com mão-de-obra
qualificada.
Ele também destaca projetos importantes que impulsionaram o setor,
somente em Juazeiro do Norte, a exemplo do 'Minha Casa, Minha Vida', com
investimentos de R$ 16,7 milhões. Outros investimentos foram das construtoras,
com uma injeção R$ 19,6 milhões e o 'Minha Casa, Minha Vida Rural', com mais de
R$ 1,5 milhão.
Diário do Nordeste
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