A distribuição gratuita de contraceptivos e uma maior oferta de orientações sexuais podem ter sido responsáveis pela redução do número de mulheres, entre 15 e 19 anos, com pelo menos um filho vivo no País. No Ceará, entre os anos 2000 e 2010, a proporção passou de 15% para 11,7%. No Brasil, a média de redução foi entre 14,8% e 11,8%. A porcentagem atual coloca o Estado com a menor taxa de adolescentes mães do Nordeste.
Os números compõem as Estatísticas de Gênero - Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010, divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cenário cearense exibe ainda uma redução de 13,4% para 9,5% da quantidade de adolescentes que têm filhos em Fortaleza. Entre os 184 municípios do Estado, 37 apresentaram aumento percentual. Se comparadas as regiões brasileiras, a incidência é maior no Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
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