Pesquisas feitas pela Companhia
de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) revelam um aumento da
quantidade de nitrato no aquífero da região do Cariri. Segundo os
dados, três poços de água, nos últimos três anos, tiveram que ser interditados por
excesso de contaminação. Com a baixa dos reservatórios, cresce a
preocupação dos órgãos ambientes, que apontam a falta do
destino correto dos esgotos como a principal fonte de
poluição do lençol freático, já escasso. Em Juazeiro, a situação levou o
Ministério Público e demais instituições ampliarem as
discussões sobre a necessidade da implantação do sistema
de saneamento básico no município e em seu entorno.
Em Juazeiro, apenas 21 mil domicílios estão interligados à rede sanitária da cidade. Em Barbalha são 25,78%. No Crato, a situação é mais preocupante devido à inexistência de, pelo menos, uma lagoa de estabilização. Com isso, cerca de 172 bocas de lobo derramam esgoto nas fontes de água minerais. Para a analista da Cogerh, Claire Anne, a presença de esgotos a céu aberto, além das fossas sépticas, mais comuns nas áreas urbanas, estão interferindo na qualidade da água subterrânea, causando sérios problemas de saúde. “O nitrato existente na água não é passível de tratamento. Sua ingestão causa doenças perigosas, como câncer de estomago e síndrome do bebê azul”, enfatiza.
Ao todo, três poços foram desativados pelo excesso de contaminação, nos últimos três anos. De acordo com o coordenador da Agência Reguladora da Água no Ceará (Arce), Alceu Galvão, a medida pode comprometer a principal fonte de captação de água da região, que é o lençol freático. Para o diretor de Negócios da Cagece, Neury Freitas, é imprescindível a adoção de medidas para aumentar o índice de cobertura de esgoto sanitário, não só em Juazeiro, mas em seu entorno. “A proposta é fazer com que os usuários façam as interligações para lançarem seus esgotos diretamente nas redes coletoras”, afirma.
Entraves
No município, os vereadores salientam que a população juazeirense vem resistindo em frente à responsabilidade dos pagamentos da interligação à rede de saneamento da Cagece, ocasionando a demora nos serviços por parte da empresa. Contudo, o promotor Amsterdam Ximenes lembra que é obrigação dos usuários, e não da concedente, o custeio da taxa de esgoto, segundo um decreto federal. Conforme o superintendente da Autarquia de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte, Eraldo Oliveira, quanto mais rápido as pessoas tiverem essa consciência, menores serão os custos com tratamentos de doenças.
Fonte: Jornal do Cariri
Em Juazeiro, apenas 21 mil domicílios estão interligados à rede sanitária da cidade. Em Barbalha são 25,78%. No Crato, a situação é mais preocupante devido à inexistência de, pelo menos, uma lagoa de estabilização. Com isso, cerca de 172 bocas de lobo derramam esgoto nas fontes de água minerais. Para a analista da Cogerh, Claire Anne, a presença de esgotos a céu aberto, além das fossas sépticas, mais comuns nas áreas urbanas, estão interferindo na qualidade da água subterrânea, causando sérios problemas de saúde. “O nitrato existente na água não é passível de tratamento. Sua ingestão causa doenças perigosas, como câncer de estomago e síndrome do bebê azul”, enfatiza.
Ao todo, três poços foram desativados pelo excesso de contaminação, nos últimos três anos. De acordo com o coordenador da Agência Reguladora da Água no Ceará (Arce), Alceu Galvão, a medida pode comprometer a principal fonte de captação de água da região, que é o lençol freático. Para o diretor de Negócios da Cagece, Neury Freitas, é imprescindível a adoção de medidas para aumentar o índice de cobertura de esgoto sanitário, não só em Juazeiro, mas em seu entorno. “A proposta é fazer com que os usuários façam as interligações para lançarem seus esgotos diretamente nas redes coletoras”, afirma.
Entraves
No município, os vereadores salientam que a população juazeirense vem resistindo em frente à responsabilidade dos pagamentos da interligação à rede de saneamento da Cagece, ocasionando a demora nos serviços por parte da empresa. Contudo, o promotor Amsterdam Ximenes lembra que é obrigação dos usuários, e não da concedente, o custeio da taxa de esgoto, segundo um decreto federal. Conforme o superintendente da Autarquia de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte, Eraldo Oliveira, quanto mais rápido as pessoas tiverem essa consciência, menores serão os custos com tratamentos de doenças.
Fonte: Jornal do Cariri
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