Milhões
de pessoas em todo o mundo saíram nesta quinta-feira (1º) às ruas para lembrar
o Dia do Trabalho, marcado por concentrações pacíficas, mas também confrontos
com a polícia e registro de feridos, como na Turquia e no Camboja.
Em Istambul,
a polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar os
manifestantes, que quiseram recordar os direitos dos trabalhadores na Praça
Taksim, um espaço emblemático de contestação ao governo turco e onde as
autoridades proibiram manifestações. Pelo menos 139 pessoas foram detidas e 58
ficaram feridas.
Em Phnom Penh, capital do Camboja, as celebrações do 1º de Maio
também foram marcadas por atos violentos. A polícia usou cassetetes e paus para
dispersar os manifestantes concentrados no Parque da Liberdade. O protesto foi
organizado pelos sindicatos que contestam a exploração dos trabalhadores da
indústria têxtil, onde os salários são, em média, de US$ 100 por mês.
Em Kuala
Lumpur, na Malásia, milhares de pessoas protestaram contra um novo imposto
decidido pelo governo. Também foram registradas concentrações de trabalhadores
na Indonésia e nas Filipinas.Na Europa, também ocorreram protestos contra as
políticas de austeridade, que têm provocado consequências sociais em vários
países do continente.
Na Espanha, manifestações foram registradas em mais de 70
cidades. Os sindicatos espanhóis questionam as medidas adotadas pelo governo
diante da alta taxa de desemprego, que chegou a 26%, com quase 6 milhões de
desocupados.
Na Argentina, entidades políticas e sindicais também organizaram
manifestações nas ruas e praças públicas. Grupos pró e contra o governo da
presidenta Cristina Kirchner saíram às ruas em mobilizações em pontos
tradicionais da capital Buenos Aires, como a Praça de Maio e o Congresso
Nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário