O debate sobre a
política de Ambiental em Juazeiro do Norte é feito desde que o prefeito
Raimundo Macedo assumiu. O auge da polêmica aconteceu com a autorização das
obras dentro do Parque das Timbaúbas.
Na sessão da
Câmara do último dia 23, quinta-feira, o embate teve novo confronto. O encontro
entre o superintendente da Autarquia de Meio Ambiente de Juazeiro do Norte
(Amaju), Eraldo Oliveira, e o vereador Cláudio Luz (PT), ganhou ares de troca
de insultos e acusações.
Convocado pelo
vereador Tarso Magno (PR), para explicar a liberação de licenças ambientais
questionadas nos últimos meses, Eraldo usou a tribuna e explicou casos
relacionados ao conjunto residencial do Programa “Minha Casa, Minha Vida”,
localizado entre o Parque São Geraldo, Limoeiro e Betolândia.
Durante a
explanação, o superintendente foi aparteado pelo vereador Cláudio Luz, que fez
duras críticas à política ambiental implementada por Juazeiro. Cláudio citou
casos como as construções no interior do Parque das Timbaúbas e o aterro por
traz do Sebrae, segundo o vereador, autorizados pela Amaju. Cláudio questionou
a maioria das licenças emitidas pela autarquia e qualificou a política como
agressiva ao meio ambiente.
Eraldo respondeu
que o vereador estava equivocado e que a política vinha errada desde gestões
passadas. “Agora a equipe da Amaju está tentando corrigir distorções que são
históricas”, disse Eraldo, ressaltando que a política não interfere nas
decisões do órgão. Na avaliação de Eraldo, jamais um órgão teve tanta liberdade
quanto agora.
O superintendente
qualificou o vereador como “ambientalista de araque”. “Não conheço o senhor nas
discussões ambientais do Cariri. Na verdade, o senhor está se aproveitando de
um momento para atirar pedras e obter vantagens políticas. Mas, lembre-se: hoje
você é pedra; amanhã pode ser vidraça”, disse Eraldo.
Durante o bate
boca, superintendente sugeriu um debate público sobre o tema para esclarecer a
sociedade. Ao final, o vereador Cláudio Luz pediu que o debate fosse realizado
no campus da Universidade Federal do Cariri (UFCA) com a presença de órgãos de
fiscalização como o Ministério Público.
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