No último sábado alguns partidos políticos se
reuniram no Sindicato dos Comerciários para debater a situação política do
Crato e o futuro das agremiações nas eleições de 2016.
Um ponto foi pacífico entre os presentes: a
formação de uma aliança contra Ronaldo Gomes de Mattos. Ou seja, todos de
oposição.
No leque de partidos: PT, PSB. PC do B, PDT, PV, PRTB e alguns nomes
como Marcos Cunha, André Barreto e Cícero França potenciais nomes a candidato a
prefeito em 2016.
Mas, diga-se nem todos ligados à base do
Governo Camilo Santana, já que o PSB é oposição a Camilo desde as eleições
quando rompeu com o PT no Ceará e nacional.
Já no PT os nomes na reunião não são da preferência
de Camilo Santana que tem ligações políticas com o presidente municipal da
sigla, Pedro Lobo, e não com Marcos Cunha ou Amadeu de Freitas, ligado politicamente
a Luizianne Lins e que não usufrui de nenhuma amizade ou aliança com o
governador petista.
Mas os partidos e lideranças debateram por
horas as possibilidades para 2016.
Tiraram a ideia d eque é preciso se unir para
avançar nas eleições municipais do na oque vem.
Mas precisamos fazer uma reflexão. Ou duas ou
três, se for o caso.
A reunião foi combinada e articulada por quem?
Vejam bem.
O deputado estadual José Ailton Brasil (PP)
não foi convidado. Sequer sabia dessa reunião, pois tomou conhecimento por nós
radialistas que estávamos conversando com ele quando falamos da reunião. Ele ligou
para uma pessoa e soube que a reunião já tinha acontecido.
O presidente do PT, Pedro Lobo, que tem
fortes ligações com Guimarães e Camilo ,e detém a maioria no PT do Crato foi
convidado, de forma estranha, pelo presidente do PC do B, para a reunião, às 11
horas da noite da sexta-feira.
Pedro Lobo disse que não iria para uma
reunião em que é convidado em cima da
hora e de forma tipo “vamos chamar para depois num dizer que num foi chamado”.
Ou seja, quem estava na reunião representando
o PT não tem força para decidir os caminhos
que o PT vai tomar em 2016.
Começando por Marcos Cunha, que não é o nome
preferido pela maioria dos petistas, apenas pelo grupo de Amadeu.
André Barreto tem muito mais nome junto a
Camilo que Cunha.
A reunião foi profícua, definem os que lá
estavam. Foi positiva. Uma conversa sobre possibilidades e articulações.
Mas ficou a sensação para muitos que quem
articulou preferiu convidar uns e outros não.
Preferiu ser seletivo. Colocar na
reunião só quem pensasse parecido, pelo menos até o momento. O restante ficou de fora,
inclusive, quem, como Ailton Brasil mostrou que tem voto na cidade. E quem ,
como Roque, tem prestígio no Governo. E quem como Pedro Lobo comanda o
principal partido de esquerda da cidade.
Sem falar, obviamente de lideranças locais
que mesmo sem partido deram maior força a Camilo Santana nas eleições como Dr.
Leitão, Rafael Branco e outros.
Ou será que as eleições de 2016 no Crato não
passam por Camilo?
Se passa, o governador Camilo, e todo mundo sabe disso,
quer mais discussão e quem ficou com ele, quer no debate.
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