segunda-feira, 20 de abril de 2015

Reunião no Crato debate eleições 2016

No último sábado alguns partidos políticos se reuniram no Sindicato dos Comerciários para debater a situação política do Crato e o futuro das agremiações nas eleições de 2016.
Um ponto foi pacífico entre os presentes: a formação de uma aliança contra Ronaldo Gomes de Mattos. Ou seja, todos de oposição.

No leque de partidos:  PT, PSB. PC do B, PDT, PV, PRTB e alguns nomes como Marcos Cunha, André Barreto e Cícero França potenciais nomes a candidato a prefeito em 2016.
Mas, diga-se nem todos ligados à base do Governo Camilo Santana, já que o PSB é oposição a Camilo desde as eleições quando rompeu com o PT no Ceará e nacional.
Já no PT os nomes na reunião não são da preferência de Camilo Santana que tem ligações políticas com o presidente municipal da sigla, Pedro Lobo, e não com Marcos Cunha ou Amadeu de Freitas, ligado politicamente a Luizianne Lins e que não usufrui de nenhuma amizade ou aliança com o governador petista.

Mas os partidos e lideranças debateram por horas as possibilidades para 2016.
Tiraram a ideia d eque é preciso se unir para avançar nas eleições municipais do na oque vem.

Mas precisamos fazer uma reflexão. Ou duas ou três, se for o caso.
A reunião foi combinada e articulada por quem?

Vejam bem.
O deputado estadual José Ailton Brasil (PP) não foi convidado. Sequer sabia dessa reunião, pois tomou conhecimento por nós radialistas que estávamos conversando com ele quando falamos da reunião. Ele ligou para uma pessoa e soube que a reunião já tinha acontecido.

O presidente do PT, Pedro Lobo, que tem fortes ligações com Guimarães e Camilo ,e detém a maioria no PT do Crato foi convidado, de forma estranha, pelo presidente do PC do B, para a reunião, às 11 horas da noite da sexta-feira.

Pedro Lobo disse que não iria para uma reunião  em que é convidado em cima da hora e de forma tipo “vamos chamar para depois num dizer que num foi chamado”.
Ou seja, quem estava na reunião representando o  PT não tem força para decidir os caminhos que o PT vai tomar em 2016.

Começando por Marcos Cunha, que não é o nome preferido pela maioria dos petistas, apenas pelo grupo de Amadeu.

André Barreto tem muito mais nome junto a Camilo que Cunha.

A reunião foi profícua, definem os que lá estavam. Foi positiva. Uma conversa sobre possibilidades e articulações.

Mas ficou a sensação para muitos que quem articulou preferiu convidar uns e outros não. 

Preferiu ser seletivo. Colocar na reunião só quem pensasse parecido, pelo menos até  o momento. O restante ficou de fora, inclusive, quem, como Ailton Brasil mostrou que tem voto na cidade. E quem , como Roque, tem prestígio no Governo. E quem como Pedro Lobo comanda o principal partido de esquerda da cidade.

Sem falar, obviamente de lideranças locais que mesmo sem partido deram maior força a Camilo Santana nas eleições como Dr. Leitão, Rafael Branco e outros.

Ou será que as eleições de 2016 no Crato não passam por Camilo?

Se passa,  o governador Camilo, e todo mundo sabe disso, quer mais discussão e quem ficou com ele, quer no debate.


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